Washington enviou esta segunda-feira (8) dois porta-aviões para o Pacífico Ocidental, o USS Ronald Reagan e o USS Nimitz, em meio a crescentes tensões com a China na região.
Após o surto de coronavírus ter obrigado o porta-aviões USS Roosevelt a atracar no início deste ano no porto de Guam, os Estados Unidos iniciaram agora mais uma missão no Pacífico.
Nesta segunda-feira (8) o USS Ronald Reagan, com uma tripulação de 5.000 militares, saiu da sua base em Yokosuka, no Japão, para dar início a uma missão de patrulha, anunciou a 7ª Frota da Marinha dos EUA. O USS Nimitz deixou San Diego no mesmo dia, com uma tripulação de 8.000 militares.
Grupo de ataque de porta-aviões USS Nimitz da Marinha dos EUA irá conduzir operação de Segurança Marítima.
Todos os tripulantes envolvidos no destacamento foram testados duas vezes para o novo coronavírus durante uma quarentena de duas semanas antes do embarque, durante a qual alguns militares assintomáticos foram identificados e afastados dos navios, disse um oficial da Marinha ao The Wall Street Journal.
“Continuamos promovendo a segurança regional junto com nossos parceiros e mantendo um elevado estado de prontidão”, disse o contra-almirante George M. Wikoff, comandante do grupo de ataque do porta-aviões USS Ronald Reagan, se recusando a indicar as áreas específicas de operação.
O Ministério da Defesa de Taiwan informou nesta terça-feira (9) que vários caças chineses entraram na zona de identificação de defesa aérea do país. Entretanto, o governo do Japão reportou que, em abril, um grupo de ataque liderado por um porta-aviões chinês foi avistado em viagem de regresso passando próximo da parte sul das ilhas japonesas.
No fim de maio, o Exército de Libertação Popular da China expulsou um navio de guerra dos EUA que havia entrado em águas territoriais chinesas perto das ilhas Paracel, no mar do Sul da China.
Tropas do comando chinês identificaram e monitoraram a rota do navio dos EUA, advertiram e expulsaram a embarcação, revelou Li Huamin, porta-voz do Comando de Treinamento Sul do Exército de Libertação Popular da China, citado pelo portal Global Times.
FONTE: Sputnik