Uma semana é pouco para avaliar a eficiência da operação, diz ministro; armas e fuzis serão um dos focos dos militares
Por Constança Rezende
Promete, porém, boas notícias “muito em breve”. A seguir, um resumo dos principais trechos da conversa:
Como o senhor avalia a primeira semana da operação das Forças Armadas no Rio e os números da violência?
Sobre os números, quem os tem é a Secretaria de Segurança do Rio. Ademais, uma semana é insuficiente para medir tendências e/ou resultados.
Em quanto tempo o senhor acha que dá para ver um resultado prático?
As ações serão variadas e não obedecerão a uma rotina. Serão múltiplas as formas, os meios e os métodos. As Forças Armadas atuarão em
apoio, não no combate ao crime, que é tarefa das polícias. Nosso foco inicial são as armas, em especial, fuzis.
Como será dado esse foco? Nas operações da PRF nas fronteiras?
Dizer, com uma semana (de operação), quando os índices cairão é uma previsão impossível, no momento. Os focos serão armas/fuzis, comando do crime e recursos financeiros.
Nestes primeiros dias em que a Força estava nas ruas, pensávamos que a ação militar inibiria criminosos, o que a população anseia mais.
(A população) Anseia (a ação militar que) e inibe (o crime). Mas ela não reduz a capacidade operacional do crime. Entramos , eles tiram férias, a população é “anestesiada”. Saímos – não é possível ter tropa nas ruas indefinidamente, além do custo altíssimo –, e eles voltam, muitas vezes mais ferozes. Tropa na rua inibe, jamais golpeia o crime.
O senhor que deixar algum recado para a população do Rio?
As ações e os resultados virão, muito em breve. Nunca prometemos soluções mágicas, mas trabalho duro e continuado. Inteligência, polícia, militares e ação social estão trabalhando integradamente neste momento. Muito em breve teremos
FONTE: O Estado de São Paulo