Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, o Palácio do Planalto recebeu relatórios alertando para o problema e a Casa Civil comanda uma discussão interna sobre a suspeita focando principalmente na segurança das Olimpíadas de 2016.
Esses extremistas que agem por conta própria geralmente são arregimentados pela internet e por fóruns em redes sociais jihadistas. De acordo com a reportagem, essa forma de cooptação é justamente uma das preocupações da Polícia Federal (PF) e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Como não existe uma lei nacional de combate ao terrorismo, há limitações para interceptação de trocas de informações pela rede mundial de computadores.
Ainda de acordo com O Estado de S. Paulo, houve uma discussão na última semana na Casa Civil sobre o tema. Os especialistas participantes argumentam que há “um fator de risco” que não pode ser desconsiderado. Policiais europeus teriam vindo ao Brasil no mês passado para debater a tentativa de recrutamento de jovens com especialistas em segurança do governo.
Em nota, a Casa Civil informou que “a prevenção ao terrorismo” foi discutida, na semana passada, em uma reunião de profissionais de segurança pública que atuam em grandes eventos. Composto por homens das Forças Armadas, da PF, da Abin e da Polícia Rodoviária Federal, o grupo trabalhou na segurança da Copa do Mundo de 2014.
Quanto ao recrutamento de brasileiros para atuar como lobos solitários para os extremistas do EI, a Casa Civil informou que o assunto “não fez parte da reunião”. “Tampouco foi distribuído qualquer relatório específico” sobre o assunto.
FONTE:Correio Braziliense