Numa primeira fase, 36 aviões serão comprados. Mas a Saab já indicou que poderia fechar um acordo com o Brasil para que justamente parte da produção ocorra em território brasileiro.
Outro ponto que ainda precisa ser fechado é a questão do valor exato e da forma de pagamento. A estimativa é de que o pacote saia por cerca de US$ 4,6 bilhões.
Todos esses detalhes começarão a ser esclarecidos em um encontro entre Dilma e o CEO da Saab, Hakan Buskhe, pelo menos segundo a agenda do Palácio do Planalto divulgado na noite desta quarta-feira. No meio da tarde, o governo havia anunciado que a reunião tinha sido cancelada e seria deixada eventualmente para a sexta-feira.
Entre os suecos, o interesse pela reunião com Dilma é claro. A empresa quer acelerar ao máximo a assinatura de fato do contrato. Por enquanto, a Saab afirma que foi “selecionada” pelo governo brasileiro para fornecer os aviões. Mas, até que uma definição e um contrato seja assinado, ninguém ousa comemorar.
Afinal, todos se lembram como a Dassault comemorou quando os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolas Sarkozy anunciaram o que parecia o fim da novela dos caças.
Dilma desembarca em Zurique na manhã desta quinta-feira. Além da Saab, a presidente visita a Fifa e, na sexta-feira, participa do Fórum Econômico de Davos.
Fonte: Estadão Online – Jamil Chade