Por Luiz Padilha & FG
O fardamento dos Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil demanda funcionalidades especiais e sistemas de proteção e segurança compatíveis com as inovações operacionais atualmente realizadas. Uma camuflagem atual e mais eficiente é indispensável para a proteção dos Fuzileiros.
Os materiais texteis DURAPRO, NYCO e CORDURA foram utilizados no desenvolvimento do novo uniforme seguindo a Normalização Técnica realizado pelo SENAI CETIQT.
Coube ao BtlOpEspFuzNav, realizar os testes com o novo uniforme AOR2, com um camuflado totalmente novo e mais moderno. Durante 4 dias os “Caveiras”, testaram os uniformes ralando na lama, correndo, na água, na areia e embrenhados no meio do mato, levando o novo uniforme ao estresse máximo.
A nova camuflagem do uniforme do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), é para ambiente urbano, sendo produzida em base de tela de Rip Stop com quadrados pequenos, para garantir maior durabilidade..
A nova camuflagem não possui um nome oficial ainda, apenas sendo designada como “camuflagem urbana” e será de uso exclusivo do CFN. Vale mencionar que o novo tecido vem com o incremento de tecnologias como por exemplo o tratamento químico de fábrica contra mosquitos, baixa assinatura infravermelha, além de possuir temperatura mais baixa do que o modelo utilizado atualmente, gerando conforto para o fuzileiro.
Sobre a camuflagem Lizard atualmente em uso pela força naval, ela será mantida porém utlizando o novo tecido desenvolvido para a “camuflagem urbana”.
A “camuflagem urbana” será utilizada para testes em massa esse ano durante a Operação Dragão, onde serão confeccionados 100 modelos desse novo padrão para serem usados ao extremo, além da verificação da eficácia da camuflagem em um exercício.
Também ocorreram mudanças no gorro do Corpo de Fuzileiros Navais, agora ele está com o aspecto mais rígido e o sistema de velcro foi modificado por um mais aprimorado.
Em relação aos coturnos, até o presente momento não existe nenhum desenvolvimento em andamento para a substituição dos modelos atualmente utilizados, o que é uma pena, pois a tropa reclama muito do modelo atual.