Por Tânia Monteiro
Aldo sempre teve o seu nome lembrado para assumir a pasta nas reformas ministeriais. Oficiais generais das três forças consultados pelo Estado lembram que Aldo já presidiu a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara, e teve participação decisiva em questões relativas à área militar, como a polêmica sobre a preservação do atual texto da Lei de Anistia, como queriam os militares, e na defesa deles, durante o funcionamento da Comissão da Verdade.
Por este seu “espírito nacionalista”, Aldo Rebelo será “muito bem” recebido pelos militares da ativa das Forças Armadas, já que é considerado engajado e comprometido com assuntos caros aos quartéis. Na reserva, no entanto, encontrará resistências, até mesmo pelo fato de ser “comunista” do PC do B. Mas, nada que os comandos não consigam refluir. O fato de ele ter passado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e ter trabalhado em parceria com projetos estratégicos também ajudou na aproximação e conhecimento de programas das três forças.
FONTE: O Estado de São Paulo