Após 26 anos em operação, a Fragata “Greenhalgh” (F 46) deixou o serviço ativo da Marinha do Brasil (MB), no dia 10 de agosto, em Cerimônia de Mostra de Desarmamento realizada na Base Naval do Rio de Janeiro (BNRJ), presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante de Esquadra Marcos Silva Rodrigues.
Incorporada à MB em 1995, a Fragata “Greenhalgh” é o quarto navio da Esquadra a ostentar esse nome, em alusão ao Guarda-Marinha João Guilherme Greenhalgh, personagem que ganhou notoriedade na Batalha Naval de Riachuelo. Em quase 26 anos de serviço ativo, a Fragata “Greenhalgh” perfez 1.234 dias de mar, navegando 247.119 milhas náuticas, em inúmeras comissões relevantes, como PARADEX, TROPICALEX/APRESTEX, ADEREX, VENBRAS 2000, ASPIRANTEX, MISSEX e UNITAS.
Destaca-se, também, o importante papel desempenhado na Comissão em apoio às Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, contribuindo para a segurança dos Jogos e elevando o nome do Brasil perante o mundo.
O evento respeitou os protocolos sanitários de prevenção à Covid-19 e contou com a presença de diversas autoridades, como o Comandante de Operações Navais, Almirante de Esquadra Alipio Jorge Rodrigues da Silva, o Chefe do Estado-Maior do Comando de Operações Navais, Vice-Almirante Claudio Henrique Mello de Almeida, o Comandante em Chefe da Esquadra, Vice-Almirante Arthur Fernando Bettega Corrêa, e o Comandante da Força de Superfície, Contra-Almirante Iunis Távora Said, além de representantes da primeira tripulação e de ex-comandantes do “Lobo Guerreiro”, como o Almirante de Esquadra Carlos Augusto de Sousa, Ministro aposentado do Superior Tribunal Militar, que lembrou que a Fragata “Greenhalgh” possui uma rica história na Marinha do Brasil e na Marinha do Reino Unido, sendo um navio “testado em combate”.
Nas suas palavras à tripulação, o Almirante Carlos Augusto também destacou que “a alta Administração Naval entendeu que a Fragata ‘Greenhalgh’ cumpriu sua missão, ainda que, visivelmente, esteja em plena forma. Todos nós temos nosso tempo de ir para a reserva e com os navios não é diferente”.