Como visto no artigo anterior, a Índia irá equipar sua frota de helicópteros de ataque com o míssil anti-aéreo Mistral ATAM.
Por Willian Dampier
Naquela ocasião, três sistemas de mísseis tinham sido incluídos no “short list”: Aspide, Sea Wolf e Mistral. Embora os três atendessem ao requisito de defender as fragatas de ataques de mísseis sea skimmers foi priorizada pela então DACM e pelo DGMM uma configuração com o Sistema SADRAL, da então francesa MATRA, por representar modernização eficaz mas de mais simples realização e custo.
Para qualquer dos mísseis seria necessário trocar o radar de busca e fazer uma MODTEC no Sistema de Comando e Controle para operar com computador mais moderno e bem mais rápido da mesma então Ferranti, que já fornecera o Sistema embarcado.
Uma das possíveis vantagens do MISTRAL seria o seu múltiplo emprego: em helicópteros, como MAN PAD e em carros do Exército e/ou Fuzileiros.
Pouco depois, a Marinha, com nova composição no Almirantado, alterou a configuração das Fragatas modernizadas passando para o sistema ALBATROZ com os mísseis ASPIDE (cópia italiana do Sea Sparrow) e mais outros complementos, transformando a modernização em algo bem mais complicado e bem mais caro.
Também logo depois, os Fuzileiros Navais adquiriram o MISTRAL na versão MAN PAD, até hoje existente no inventário. Em paralelo, dois lançadores Simbad para mísseis Mistral, foram instalados no Porta-Aviões.
Ou seja: passados 25 anos ainda estão na ativa os mísseis MISTRAL sendo utilizados (e estreando??) na versão ar-ar para helicópteros.
Os franceses utilizam o míssil Mistral ATAM em seus helicópteros Gazelle e Tiger, e estão se preparando para homologar no helicóptero indiano Rudra.