51 fuzileiros equatorianos partem para exercícios da Unitas no Brasil

A despedida ocorreu no Complexo Civil Naval Jambeli. Foto Jorge Guzman




Em uma cerimônia militar, a Marinha do Equador se despediu de 51 fuzileiros navais que participarão do exercício Unitas Anfíbio Brasil 2019. Essas manobras acontecerão de 18 a 31 de agosto no Rio de Janeiro.

A cerimônia de despedida aconteceu na sexta-feira à tarde no Complexo Civil Naval de Jambelí, no sul de Guayaquil. Parentes dos fuzileiros navais que viajarão, compareceram a este evento para se despedir. Um deles era Michelle Carnero. Seu marido, Miguel Pin, segundo fuzileiro naval, faz parte da tripulação.

“Ele tem mais de 11 anos na instituição. Estamos orgulhosos, embora um pouco arrependido, porque é a primeira longa viagem que ele fará ”, disse ele.

Hernán Peñaherrera, capitão da fragata e responsável pelos fuzileiros navais, disse que os melhores 51 elementos de seis pavilhões foram escolhidos em todo o país.

Ele explicou que, com os exercícios, busca-se uma interoperabilidade entre vários países das Américas para atuar em caso de desastres naturais. “Nossa principal preocupação são os diferentes eventos que ocorreram em desastres naturais que causaram destruição, isolamento populacional, como sofremos em 2016”, afirmou.

Darwin Jarrín, comandante geral da Marinha, disse em seu discurso que esses testes são uma oportunidade de aprendizado para os fuzileiros navais equatorianos.

Ele concordou com Peñaherrera sobre a questão de que esses exercícios servirão para aumentar a capacidade de interoperar, aprender técnicas adotadas por outros países da região.

Unitas anfíbio é um exercício desenvolvido há 30 anos para promover a cooperação internacional dos países da América. Cerca de 1.200 militares do Brasil, Colômbia, Estados Unidos, Paraguai, Peru e Equador participarão este ano de navios e grupos operacionais.

O lugar onde as tropas desembarcarão é a ilha de Marambaia, no Rio de Janeiro. Haverá simulações de eventos como operações de interdição, mergulho e resgate e operações de ajuda humanitária.

Essas simulações permitem a definição de forças, recursos e coordenação característicos de um exercício multinacional.

O evento foi presidido por Roque Moreira, chefe do Comando Conjunto das Forças Armadas, que se despediu pessoalmente cada um dos fuzileiros navais que irão ao Brasil. O grupo sairá esta tarde de sábado para esse país.

FONTE: El Universo

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