O país pretende desenvolver uma frota de navios de guerra oceânica capaz de defender os interesses crescentes da segunda maior economia do mundo, à medida que adota uma postura mais assertiva em disputas territoriais com vizinhos nos mares do Sul e do Leste chinês.
Uma empresa de produção de cabos de energia na cidade de Changzhou, no leste, fechou contrato para fornecer equipamento para o segundo porta-aviões, de acordo com as reportagens, que foram divulgadas no microblog oficial do governo de Changzhou e no jornal estatal Changzhou Evening News, mas depois foram deletadas.
Analistas do Exército chinês afirmaram que os relatos foram um reconhecimento tácito de que o porta-aviões está sendo construído.
De acordo com relatos da mídia do ano passado, o principal dirigente do partido da província de Liaoning, no norte, disse que a China estava construindo o porta-aviões e pretendia montar uma frota de pelo menos quatro embarcações do tipo.
Mas o governo tentou constantemente esconder as notícias sobre o porta-aviões, e as Forças Armadas não informaram oficialmente sobre o desenvolvimento do projeto.
O primeiro porta-aviões do país, o Liaoning, um navio soviético comprado da Ucrânia em 1998 e reparado em um estaleiro chinês, é símbolo há bastante tempo do avanço naval chinês.
FONTE: Reuters
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