Chefe do exército da Noruega diz que opção do Leopard 2 foi adiada em favor de defesas aéreas

Dois tanques Leopard no campo de tiro de Setermoen durante Cold Response 2014. (Marius Kaniewski, Forças Armadas Norueguesas)

Por Tim Martin

A Noruega decidiu não exercer a opção de 18 tanques de batalha principais Leopard 2A8 de fabricação alemã para investir em defesa aérea e capacidades de fogo de longo alcance, disse Lars Lervik, Chefe do Estado Maior do Exército do país ao Breaking Defense.

Leopard 2A8

Apesar de recusar a opção, Lars Lervik disse numa entrevista que uma encomenda anterior de 54 tanques, sob contrato com o fabricante Krauss-Maffei Wegmann (KMV), seria suficiente para permitir que Oslo operasse uma brigada mecanizada pesada em conformidade com os requisitos da OTAN e que se enquadra nos “planos de guerra” nacionais.

Espera-se que todas as entregas dos novos veículos Leopard sejam concluídas até “meados de 2027”, segundo Lervik.

Ele também expressou preocupação com a crise de escassez de munições na Europa, que deixou países de todo o continente lutando para restaurar os estoques deixados em falta pelos suprimentos feitos à Ucrânia.

A quantidade de tempo “que levará para reequilibrar a munição que doamos, mas também para atingir o nível suficiente de prontidão para o futuro” continua a ser um problema, disse Lervik. “O que estamos vendo agora é que a atual guerra na Ucrânia ilustra que precisamos de ser capazes de permanecer na luta por um período mais longo e isso requer volume.”

TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN

FONTE: Breaking Defense

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