Por Morgan Chalfant
Pela primeira vez, um oficial da marinha reconheceu publicamente que haverá lacunas na presença aviões dos EUA nas regiões do Oriente Médio e da Ásia Oriental em pontos no próximo ano.
The Hill informou que o vice-almirante da Marinha John Aquilino, disse aos legisladores em uma audiência no Congresso terça-feira que haverá “alguns períodos” no próximo ano em ambas as regiões, que nenhum porta-aviões norte-americano estará presente.
“Haverão no próximo ano, alguns períodos semelhantes ao que estamos vendo na área de responsabilidade do Comando Central agora”, disse Aquilino aos membros do House Armed Services Seapower and Projection Forces Subcommittee.
Ele também disse que “no próximo ano haverá uma lacuna semelhante na área de responsabilidade do Comando do Pacífico.” Aquilino se recusou a revelar quando ou por quanto tempo as lacunas que aconteceriam.
Sean Stackley, secretário-assistente da Marinha, admitiu que tais lacunas na presença de Porta Aviões “minam tanto a capacidade dos EUA para deter o conflito e responder a crises.”
“Todo presidente americano durante 70 anos perguntou: Onde estão os Porta Aviões? No momento de crise, quando o nosso próximo presidente fizer pergunta semelhante, a resposta poderá ser o silêncio”, disse Stackley.
De acordo com oficiais da Marinha, as lacunas na cobertura são devido a uma escassez de Porta Aviões disponíveis. A Marinha tem um a menos do que os 11 que necessita para executar missões, e o 11º não estará pronto até 2021 (USS Gerald R. Ford). Stackley disse que a Marinha “está operando com déficit” até que o USS Geral R. Ford esteja pronto.
A Marinha puxou o USS Theodore Roosevelt do Golfo Pérsico no mês passado. Como resultado, pela primeira vez desde 2007, os EUA têm nenhum Porta Aviões na região. O USS Theodore Roosevelt tem desempenhado um papel central na campanha da administração Obama contra o Estado islâmico, que começou no ano passado na região.
O seu substituto, o USS Harry S. Truman, deverá levar semanas para chegar, deixando um hiato de dois meses na região.
Houve também uma lacuna na cobertura com duração de quatro meses na Ásia-Pacífico no início deste ano antes do USS Ronald Reagan substituiu o USS George Washington, que partiu do Japão em maio.
“Não há substituto para um ‘carrier strike group’ em qualquer fase de qualquer tipo de conflito”, disse na terça feira o contra-almirante da marinha Michael Manazir.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: The Washington Free Beacon