Em meio à tensão de uma possível invasão russa, moradores de Donetsk, cidade do leste da Ucrânia controlada por separatistas, disseram ter ouvido uma sequência de explosões na noite deste sábado (19), no Brasil, e já início de domingo (20), no país do leste europeu.
As explosões foram noticiadas pela Agência Reuters, que não precisou, a partir de relatos dos moradores, sobre a origem dos ataques. Autoridades separatistas locais e nem o governo ucraniano ainda não se manifestaram sobre as supostas ocorrências de disparos.
A tensão que envolve a iminente invasão russa contra o território ucraniano terminou, neste sábado, com a morte de dois soldados ucranianos que atuavam na linha de frente contra os conflitos deflagrados por grupos separatistas pró-Rússia.
Em mais de um mês de crise entre os dois países, estas foram as primeiras baixas de militares. Outros quatro soldados ucranianos saíram feridos do confrontos e estão hospitalizados. Não foi informado o estado de saúde deles.
O G7, que reúne as economias mais industrializadas do mundo, pediu neste sábado para que “Moscou escolha o caminho da diplomacia” e “retire substancialmente as forças militares das fronteiras da Ucrânia e respeite plenamente os compromissos internacionais”.
“Como primeiro passo, esperamos que a Rússia implemente a anunciada redução de suas atividades militares ao longo das fronteiras da Ucrânia. Não vimos nenhuma evidência dessa redução”, diz trecho do comunicado da organização, enfatizando que a Rússia será julgada com base em suas ações.
Ataque contra ministro e jornalistas
Denys Monastyrskiy, ministro do Interior da Ucrânia, e um grupo de jornalistas foram alvos de tiros de morteiro no leste do país neste sábado, segundo informações da CNN Internacional.
Ninguém se feriu com os cerca de 12 tiros de morteiro que caíram a alguns metros do grupo.
Monastyrskiy disse, em coletiva à imprensa após o fato, que o exército russo avança contra o território ucraniano.
O ministro ucraniano também reforçou que “70 violações do regime de cessar-fogo foram registradas pelas forças de ocupação russas, 60 das quais usando armas proibidas pelos acordos de Minsk”.
FONTE: Infomoney