Um novo sistema de proteção ativa criado pelos cientistas russos pode tornar o tanque russo Armata invulnerável a projéteis capazes de perfurar o corpo blindado.
O sistema de proteção ativa Afganit é destinado a proteger tanques contra vários tipos de foguetes e granadas antitanque. Agora os cientistas do Bureau de Design de Instrumentos KBP fizeram com que o sistema seja capaz de interceptar e destruir munições de urânio empobrecido, informou o jornal russo Izvestia.
As munições de urânio empobrecido foram utilizadas pela primeira vez pelos EUA durante a Guerra do Golfo de 1990-1991. O uso de urânio em munições lançadas de tanques norte-americanos US M1A1 Abrams permitiu literalmente reduzir a cinzas os tanques iraquianos da era soviética T-55, T-62 e T-72.
Entretanto, esta vitória teve diversas consequências – os efeitos tóxicos prejudicaram gravemente a saúde dos soldados e o meio-ambiente. Apesar disso, o Pentágono e a OTAN continuam dizendo que o uso de tais munições é absolutamente seguro.
“Os primeiros testes de intercepção de munições de urânio empobrecido foram realizados neste ano. O novo sistema de proteção ativa consegue fazer frente a este tipo de projéteis, apesar de até agora a intercepção de munições de urânio empobrecido ser considerada impossível. Foi prestada especial atenção à resolução do problema de uso pelos veículos blindados da OTAN de projéteis de urânio empobrecido”, disse a fonte no Ministério da Defesa da Rússia.
O sistema Afganit faz parte dos equipamentos do tanque russo T-14 Armata e dos veículos de infantaria pesada T-15. Além disso, alguns componentes do sistema estão presentes em vários tipos de outros veículos blindados russos.
FONTE:sputniknews.com