Por Tomas Augustsson
No final de 2013 tornou-se claro que Brasil tinha como objetivo a escolha do Gripen da SAAB como novo avião de caça do país. E assim terminou uma longa história onde um pequeno número de grandes fabricantes, em mais de 15 anos, competiram para vender seus aviões ao Brasil.
Mas ainda restam, na prática, prolongadas negociações quanto a uma variedade de questões e pormenores que devem ser resolvidos antes que se possa haver um acordo completo com o Brasil, marcado para o final de 2014. Junto a isso pode ser adicionada à Suíça, que por volta do verão europeu vai realizar um referendo para decidir se o país eventualmente comprará 22 aviões Gripen, já decididos pelos políticos.
Para a SAAB 2014 será, portanto, um ano crítico. A empresa já reforçou a sua posição no mercado aeroespacial militar da Suíça e do Brasil com a escolha do Gripen. As decisões significam muito para a SAAB, que agora se mobiliza em tentar fazer com que ainda mais países escolham o Gripen.
Por outro lado seria, evidentemente, uma grande reviravolta se os suíços rejeitarem os caças e o acordo com o Brasil falhar. O Estado também estará sob o risco do governo cair. O Parlamento já havia se manifestado no sentido de que a Suécia só comprará 60 novos caças Gripen-E desde que também algum outro país o encomende.
FONTE: http://www.svd.se