O fabricante sueco não deve se envolver em campanha durante a campanha de votação sobre a compra de caças Gripen, informou o Departamento Federal da Defesa (DDPS).
As pessoas não apreciam a interferência de um ator estrangeiro, de acordo com Christian Catrina, chefe do DDPS política de segurança.
Em uma primeira etapa, a SAAB “sempre quis fazer mais do que aquilo que pensávamos ser útil”, disse Christian Catrina em uma entrevista publicada neste sábado na revista Nordschweiz . A democracia direta é um campo completamente novo para o grupo sueco “erros foram cometidos “, mas eles foram corrigidos rapidamente, de acordo com o chefe da política de segurança .
Políticos burgueses também pediram ao grupo sueco para não intervir durante a campanha. Porque em meados de janeiro, quando a data da votação foi fixada, em Wengen (BE) num local muito disputado das pistas de esqui em Lauberhorn, um cartaz que mostrava a imagem do avião e no topo a inscrição: “Gripen E – O jato de combate inteligente para defesa inteligente”.
Distribuição Importante
Christian Catrina também falou sobre a distribuição regional. Se a Suíça realmente adquirir o Gripen, a fabricante sueca SAAB está comprometida em contratos com empresas suíças na ordem de 2,5 bilhões de francos. O contrato de compra de 22 caças Gripen ascendeu para 3,1 bilhões de francos.
A Saab prometeu que 30% dos 2,5 bilhões iriam para a indústria Romande. A destinação é certamente “sacrossanto”, mas apenas na condição de que as empresas de todo o país apresentem propostas competitivas.
“Se mantivermos rigidamente a essa alocação, isso significa que a SAAB teria que aceitar também as ofertas não competitivas, e isso nós não queremos”, disse Catrina. “Mas estamos confiantes de que isso vai funcionar.”
“Para melhor direcionar onde o investimento deve fluir, estamos pensando considerar alguns negócios de forma diferente”, enfatizando ainda mais a responsabilidade do DDPS.
Marinha americana interessada no F-5 Tiger II
Se o povo votar em 18 de maio pela compra de 22 Gripen suecos, os caças F-5 Tiger II deverão abrir caminho. A Confederação já recebeu ofertas para um terço dos seus F-5 Tiger II, diz Christian Catrina.
“18 aeronaves poderiam ser vendidas ainda em 2014”, diz Christian Catrina. Os outros 36 deverão ser retirados de serviço até meados de 2016.
Na expectativa de potenciais compradores, a Marinha os EUA larga na frente. Parte dos F-5 Tiger II também podem ser vendidos para empresas privadas dos Estados Unidos, que queiram usar os aviões para treinamento. A Confederação pode receber cerca de 500 mil francos por cada caça.
De acordo com Christian Catrin, “é improvável não encontrar nenhum comprador.” Caso não apareçam compradores, as aeronaves serão destruídas na Suíça.(ATS / Newsnet)
FONTE: 24heures.ch
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval