Rússia vai começar a produção do caça avançado MiG-35 em 2019

A aeronave, cujo potencial de exportação é altamente valorizado pelas autoridades russas e vários analistas estrangeiros, será apresentada na MAKS-2017 Airshow, que começa amanhã 18 de julho nos arredores de Moscou.

O novo caça russo MiG-35, que irá substituir os veneráveis MIG-29, começarão a ser produzidos a partir de 2019, conforme anunciou esta semana Ilia Tarasenko, diretor-geral da corporação Mikoyan, durante os preparativos para o show aéreo internacional MAKS-2017.

“Agora estamos testando o MiG-35. Os testes de vôo vão terminar nos próximos dois anos, após os quais está previsto o início da produção em série da aeronave”, disse Tarasenko, citado pela RIA Novosti.

Ele acrescentou que em 2020 a empresa pretende celebrar contratos de venda desses aviões não só com a Força Aérea nacional, mas também com parceiros estrangeiros.

Em março passado a revista ‘Forbes México’ avaliou o potencial de exportação do novo caça, lembrando que, atualmente, 29 países operam aeronaves da série anterior, o MiG-29 . “Suas operações devem expirar nos próximos 5 a 6 anos”, diz o jornalista Carlos Morales. “Sob tais condições, ele é economicamente viável para estes operadores começarem a transição para novos modelos de aviões de caça do mesmo fabricante”.

Caça MiG-35 durante uma apresentação vôo. Foto Ramil Sitdikov

MiG-35

O caça bombardeiro leve MiG-35 (a versão anterior, MiG-29, tem um peso e condições semelhantes aos F16) pertence à geração 4 ++ e é uma aeronave ‘transitória’ entre o MIG-29 e aviões de quinta geração.

Funcionários da indústria russos argumentam que o MiG-35, conhecido na NATO como “Fulcrum F ‘não é uma modernização do conhecido MiG-29, mas um novo avião.

O MiG-35 é equipado com motores RD-33MK modernizados com empuxo vetorado, radar AESA Zhuk-AE e novo trem de pouso.

O caça pode alcançar velocidades de até Mach 2.3 e tem um alcance de 3.000 quilômetros de ação (com tanques de combustível externos). O MiG-35 é capaz de carregar em seus 10 pontos duros externos, cerca de 6,5 toneladas de carga útil, isto é, mísseis e bombas.

TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN

FONTE: RT

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