A apreensão de um petroleiro com bandeira britânica pelo Irã, na região do Golfo, agravou a crise no Estreito de Ormuz.
Na Câmara dos Comuns, o ministro dos Negócios Estrangeiros pediu a Teerã para libertar o navio. Jeremy Hunt falou de “pirataria estatal”. “Nos termos da lei internacional, o Irã não tinha o direito de obstruir a passagem do navio, muito menos subir a bordo. Foi um ato de pirataria do Estado, que a Assembleia não terá qualquer hesitação em condenar.
Vamos agora organizar uma missão de proteção marítima liderada pela União Europeia para apoiar a passagem segura da tripulação e da carga nesta região vital.
Se o Irã continuar nesta via perigosa, terá de aceitar que o preço será uma maior presença militar ocidental nas águas ao longo das suas costas. Não porque queremos aumentar as tensões, mas simplesmente porque a liberdade de navegação é um princípio que o Reino Unido e os seus aliados defenderão sempre”.
O Porta-voz do governo do Irã garantiu nesta segunda-feira que a detenção do petroleiro britânico não é uma retaliação pela detenção de um navio iraniano ao largo de Gibraltar, no início do mês.
O “Stena Impero” é acusado de desrespeitar as leis de navegação por, supostamente, colidir com um barco de pesca e não responder aos sinais de advertência lançados pelas autoridades.
FONTE: Euronews