A Raytheon está procurando maneiras de responder a uma chamada urgente da Marinha dos EUA para uma nova versão do Sidewinder AIM-9X com maior alcance, disse o Vice-Presidente de Sistemas de Guerra Aérea, Harry Schulte no Paris Air Show 19 de junho.
Embora a versão Block II do míssil ainda esteja em testes operacionais, a Marinha quer começar os testes de desenvolvimento do block III de longo alcance até 2018, de acordo com documentos do orçamento.
O block III “se sobrepõe à capacidade de alcance” do AIM-120 Amraam, afirmou Schulte.
Junto com os esforços da Marinha para adicionar um IRST para o Super Hornet. Esta seria uma resposta a “uma ameaça específica que apresenta dificuldades em” RF (rádio-frequência). Questionado sobre se a ameaça é chinesa, Schulte diz que “poderia ser”.
A Boeing disse que o programa IRST Hornet é uma resposta a “RF-negado”, uma referência provável interferência de alta potência. O novo míssil usará o buscador do block II, datalink e espoleta óptica, mas quase certamente irá exigir um novo motor.
“Podemos olhar para um motor mais gordo ou um motor de dois pulsos”, diz Schulte, possivelmente com um aumento de diâmetro da arma em cinco a seis centímetros.
Desenvolver o motor gera novos desafios para a Raytheon. A produção de motores do Amraam pelo fornecedor ATK, foi cancelada porque investigações não encontraram a razão pela qual seus motores começaram a falhar no frio e se incêndiar em 2010-11.
Os motores do AMRAAM estão sendo construídos pela NAMMO na Noruega, com um propulsor baseado no motor dos mísseis ar-ar alemão IRIS-T infravermelho, enquanto a ATK procura uma nova formulação para seu propulsor. A Raytheon é parceira da Rafael no míssil Stunner, que está em teste e usa um motor de três pulsos desenvolvido pela Rafael. No entanto, não houve negociações formais com a Rafael sobre o AIM-9X block III.
FONTE: Aviation week
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval