Um comentário do ministro da Defesa, Julio Martinez, gerou desconforto no país vizinho.
Por MDZ
As palavras do ministro da Defesa argentino Julio Martinez, referindo-se ao caça F-16 do Chile, causou desconforto no país vizinho. Falando sobre a possibilidade de substituir a aeronave Mirage do país, ele disse: “Há caças que demandam US$ 17.000 por hora de voo. O Chile tem 24 caças F-16, mas não pode fazê-los voar. Precisamos de um caça com um custo adequado …”
O comentário publicado no jornal La Segunda, causou raiva em círculos militares e entre as autoridades. Através deste mesmo jornal, autoridades militares diárias afirmaram que “o Chile tem um total de 46 aviões de combate F-16 foram comprados em três lotes. Deste valor, há quatro que permanecem no solo para a formação de pilotos, e o restante, 42 estão em plena capacidade para voar”.
Martinez disse que substituiria o Mirage, mas “a prioridade será conseguir um equipamento que nos permita garantir a segurança na fronteira norte, por causa do tráfico de drogas. Não há necessidade que o avião seja supersônico, mas as aeronaves com menos velozes. As prioridades serão o Pampa II e o Pucará. Depois então poderemos avançar e incorporar aviões supersônicos.”
Sobre qual modelo da aeronave de combate escolherá, o ministro argentino disse, “vamos analisar todas as propostas, sem excluir nenhuma. Cada um tem seus prós e contras. A coisa mais importante é garantir a disponibilidade de peças de reposição e o custo de uso.”
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
Fonte: SoyChile