A aeronave de fabricação brasileira seria usada para apoiar tática de contra-insurgência e operações anti-drogas e treinamento avançado de pilotos.
Os governos do Peru e do Brasil reabriram as negociações para a aquisição de pelo menos 12 aviões de ataque A-29 Super Tucano, para realizar apoio tático em operações de contra-insurgência e anti-drogas, e também para treinamento avançado de pilotos.
De acordo com os estudos técnicos da Direção de Operações da Força Aérea do Peru , o SuperTucano A-29 é adequado para substituir os americanos Cessna A-37 Dragonfly, que, em média, já completaram mais de 30 anos de serviços na FAP.
Em 2011, as negociações entre o Ministério da Defesa e a empresa brasileira Embraer entrou na reta final para comprar 12 Super Tucano A-29, bem como a modernização de 12 Tucano T-27, uma aeronave com a qual o FAP tem enorme experiência, contando com 19 unidades, das quais apenas oito estão em operação.
No entanto, existe a opção de adquirir a aeronave KT-1, da Coreia do Sul.
O argumento dado foi que o Tucano T-27 teria que ser substituído por uma aeronave de treinamento básico, incluindo os suíços eram PE-9 Pilatus, a T-6A Texan dos Estados Unidos e o KT-1 da Coreia do Sul. Em vez disso, o Super Tucano A-29 é para formação avançada.
Além disso, de acordo com fontes da FAP, a Embraer propôs a modernização do T-27 Tucano, ligada à compra do Super Tucano A-29. A instituição militar peruano queria investir em algo novo.
A decisão do regime de Ollanta Humala , aparentemente esfriaram as relações com o governo do Brasil, que detém uma participação na Embraer.
No entanto, fontes do Ministério da Defesa, da Força Aérea e Embraer Peru, confirmaram que os contatos foram restaurados e começaram a tratar da compra do Super Tucano A-29, que irá substituir o A- 37 Dragonfly. Estima-se que em 2016 estes aviões esteja desativados.
Até agora, as negociações giram apenas em torno do Super Tucano A-29, não estando em discussão a oportunidade de modernizar e modernizar o Tucano T-27. Mas é possível que se chegue a um entendimento.
Fontes evitaram indicar o custo de cada Super Tucano A-29, uma vez que depende de muitas variáveis, como a quantidade, entrega, controle de armas, configuração, entre outros. Mas estima-se que alcance entre US$ 14 e 17 milhões de dólares por unidade.
Na América do Sul o A-29 Super Tucano está presente na Colômbia (17 unidades), Equador (17), Chile (12) e Brasil (100 unidades).
A FAP teve até 65 aviões A-37 Dragonfly, dos quais 17 estão em operação hoje. E deste número, oito foram doados pela Coreia do Sul.
Em 9 de abril, o governo da Guatemala anunciou a aquisição de seis Super Tucano A-29 por US $ 133 milhões.
Recentemente, a Força Aérea dos EUA comprou 20 Super Tucano por US$ 427 milhões.
FONTE: LaRepublica.pe – Ángel Páez
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval