O documento diz que o Pentágono “poderá usar operações cibernéticas para atingir as redes de comando e controle, infraestrutura militar e as capacidades de armamento de seus adversários”.
No texto, o diretor de inteligência nacional nomeia a ameaça cibernética como a mais importante entre 2013 e 2015, deixando o terrorismo em segundo lugar pela primeira vez desde os atentados de 2001.
O secretário de Defesa, Ashton Carter, revelou nesta quinta, em discurso na Universidade de Stanford, na Califórnia, que hackers russos conseguiram acessar materiais não-confidenciais na rede do Pentágono neste ano. A brecha, no entanto, foi identificada e corrigida em 24 horas, afirmou.
O governo lançou a estratégia na Califórnia, que abriga o Vale do Silício, para tentar melhorar a relação com grandes empresas de tecnologia e buscar ajuda no desenvolvimento de ferramentas. Companhias como Google e Facebook ainda se ressentem por ter tido sua imagem prejudicada pela revelação do programa de espionagem americano, em 2013.
FONTE: Folha de São Paulo