A tensão aumenta na região, mas a força aérea paquistanesa garante que o incidente desta quarta-feira não foi uma resposta ao ataque preventivo da Índia, na véspera, em território do Paquistão.
O General Asif Ghafoor diz que “não é uma retaliação. É uma demonstração da nossa aptidão, capacidade e vontade, mantendo as exigências da responsabilidade como um estado que tem o potencial. Nós não queremos agravar a situação. Cabe agora à Índia decidir se segue o caminho que sugerimos e que esta região exige, que é a paz”.
O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, participava de uma conferência no Festival Nacional da Juventude em Vigyan Bhawan quando foi informado do sucedido e interrompeu a sua participção no evento.
A região de Caxemira é reivindicada pela Índia e pelo Paquistão desde o fim da colonização britânica, em 1947, e tem uma linha de cessar-fogo altamente militarizada.
Nesta terça-feira, Nova Deli lançou um ataque aéreo preventivo na Caxemira paquistanesa para destruir o maior campo de treino do Jaish-e-Mohammed, grupo islâmico que reivindicou o ataque suicida de 14 de fevereiro, em território indiano, atentado que matou 42 paramilitares indianos e foi o mais mortífero desde 2002.
A Índia acusa o Paquistão de apoiar de forma dissimulada as infiltrações no seu território e a própria revolta armada, algo que que Islamabad sempre negou.
FONTE: Euronews