Com um custo de cerca de 13 bilhões de dólares, o porta aviões tem “problemas de confiabilidade” que enfraquece a sua capacidade de se defender.
O porta-aviões mais caro já construído da Marinha dos EUA, não está pronto para o combate, devido, entre outros problemas, a dificuldade dos aviões em decolar e aterrissar no navio, de acordo com documentos do Pentágono citadas pela Bloomberg .
Este é o USS Gerald R. Ford ( CVN-78 ), cujo custo ascende a 13 bilhões de dólares, que além dos problemas de decolagem e pouso de aeronaves, também apresenta falhas no sistema responsável por armas e munições. Estes sistemas têm “problemas de confiabilidade ainda desconhecidos” que enfraquecem a sua capacidade de se defender.
“Esses defeitos afetam as operações de voo. A menos que eles sejam resolvidos, o que provavelmente exigiria uma reformulação, vai limitar significativamente a capacidade do CVN-78 para levar a cabo as operações de combate”, disse em um documento ao Pentágono, Michael Gilmore, diretor de testes operacionais e avaliação do Departamento de Defesa.
Além disso, a confiabilidade do radar de banda dupla usado para o controle de tráfego aéreo e de auto-defesa contra aviões e mísseis “é desconhecida”, lamentou Gilmore. O USS Gerald R. Ford é capaz de transportar 75 aeronaves e mais de 4.500 pessoas. Desde a sua construção no início de 2008, o custo aumentou em mais de 22% para quase 13 bilhões.
O design deste grande navio, de 340 metros de comprimento por 76 de largura, permite que até 25% a mais de pousos e decolagens do que seus antecessores. Com entrega inicialmente prevista para setembro de 2014, é esperado que seja neste ano, embora, atualmente, não se saiba se esses novos defeitos influenciarão o prazo.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: RT