Novos atrasos ameaçam a conclusão do sistema de defesa aérea colombiana. Fontes do governo revelaram que a Northrop Grumman, pediu ao Governo da Colômbia uma extensão de 18 meses para concluir o Sistema Integrado de Defesa Aérea Nacional (SISDAN) o que equivale a mais um atraso para o projeto.
Atrasos no processo de construção da SISDAN trouxeram agitação no âmbito do Ministério da Defesa da Colômbia, que não parecem muito satisfeitos com os atrasos imputáveis a empresa. A mais recente notícia a este respeito, é que a Northrop solicitou uma prorrogação de quase 18 meses na obra de SISDAN. Este pedido de mais tempo, em princípio, de acordo com fontes do ministério, ser explicado por recentes compromissos assumidos pela empresa com outros países.
A relação entre a empresa norte-americana e o governo colombiano tem sido turbulenta com problemas e mal-entendidos. Os confrontos começaram com a modificação unilateral, sempre dependendo da versão da Administração das especificações técnicas dos radares. Esta decisão foi tomada pela empresa apenas seis meses após a assinatura do contrato. De acordo com o governo colombiano, esta medida foi a primeira de uma série de decisões prejudiciais para o alcance e finalidade do projeto.
As relações entre a Northrop Grumman e a Colômbia começou em dezembro de 2012 com a assinatura dos primeiros acordos para o fornecimento de quatro radares táticos móveis de alerta antecipado 3D. A Northrop foi contratada com a empresa colombiana CI2 (Sociedade Internacional de Integração), para o desenvolvimento da parte local do sistema. A empresa iniciou o trabalho, mas, como explicou mais tarde, só foram pagas metade do trabalho realizado, resultando prejuízo.
É bom lembrar que este projeto faz parte dos chamados acordos governamentais assinados entre o governo da Colômbia e os Estados Unidos. O SISDAN enquadra-se no Plano Estratégico Institucional 2010-2030 da Força Aérea Colombiana.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval
FONTE: Infodefensa
FOTO: Northrop Grumman