O Exército da Nicarágua nesta terça-feira, 10 de fevereiro, informou que está gerenciando a compra de aviões de combate para combater o tráfico de drogas em seu espaço aéreo, principalmente no território marítimo concedido pelo Tribunal Internacional de Justiça (CIJ) de Haia, que definiu os limites do Caribe com a Colômbia.
O inspetor do Exército da Nicarágua, brigadeiro-general Adolfo Zepeda, disse aos jornalistas que “para evitar aeronaves tráfico de drogas em nosso espaço aéreo, temos que dar alguns passos para obter interceptadores”.
É “aviação puramente defensiva, nenhuma aeronave de ataque”, disse o comandante.
Zepeda deu essas declarações quando perguntado sobre as supostas intenções das Forças Armadas da Colômbia, de acordo com a imprensa colombiana, sobre o reforço da capacidade de transporte aéreo prioritário, e em resposta aos esforços da Nicarágua na aquisição de Mig-29 e outros caças.
“A Nicarágua não constitui ameaça para argumentar que nenhum país se arme para uma eventual ameaça da Nicarágua”, disse ele sobre a brigada da Nicarágua em geral.
“Somos um país pacífico, nós respeitamos a ordem internacional. Nossas diferenças a nível internacional levamos ao Tribunal Internacional de Justiça”, argumentou.
A CIJ, em Haia definiu em 19 de novembro de 2012, a disputa marítima entre Nicarágua e a Colômbia, e deu os direitos econômicos primeiro a Colômbia uma área estimada em 75 mil quilômetros quadrados e ao país da América Central, mais de 90 mil quilômetros quadrados.
Na mesma decisão, o Tribunal deixou para Colômbia o arquipélago de San Andrés, cujas ilhas já tinham sido concedidas a este país em 2007, embora duas das ilhas tenham sido incluídas em águas da América Central.
O Exército da Nicarágua também considerou que precisa de oito novos barcos de patrulha e já visitou estaleiros, incluindo os da Rússia, um ex-aliado durante o primeiro regime sandinista (1979-1990), dotado de armas soviéticas para militares nicaraguenses.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO:Defesa Aérea & Naval
FONTE: Laprensa