Marinheiros brasileiros estão em Portsmouth para aprender como operar NPaOc ‘Amazonas’

Marinheiros brasileiros estão visitando Portsmouth para aprender a lidar com seus novos navios de guerra da BAE Systems. Em janeiro de 2012, a gigante de defesa assinou um contrato no valor de £ 133 milhões para vender três navios-patrulha oceânicos construídos originalmente para o governo de Trinidad e Tobago.

Agora cerca de 80 membros da Marinha do Brasil participam de uma série de cursos de formação na cidade – que abrange áreas como eletrônica, armas, navegação e propulsão. Os preparativos estão sendo feitos antes da entrega do primeiro navio, NaPaOc Amazonas (P120), no final de junho.

Após o treinamento, o navio da empresa vai passar por um período de familiarização, antes de partir para Devonport para o treinamento no mar.

O MP para Portsmouth South e membro do gabinete de regeneração, planejamento e desenvolvimento econômico, Mike Hancock, disse: “Isso é uma coisa excelente de acontecer, se os marinheiros são da Índia, Brasil ou de qualquer lugar do mundo.”

“Se eles estão comprando navios e estamos vendendo acabamos beneficiando à nossa volta. Espero que possamos ter mais trabalho com eles – é bom para a BAE e um bom exemplo de como as coisas vêm junto. É também um sinal positivo e contribui para o meu sentimento de otimismo sobre a BAE no futuro. Eu só espero estar certo.”

O contrato da BAE também inclui uma licença de fabricação para que outros navios da mesma classe possam ser construídos no Brasil. Os três navios de 295 pés (90m) são capazes de atingir velocidades de mais de 25 nós e deslocam 2.200 toneladas quando totalmente carregados. Este ano ocorrerá a entrega dos dois primeiros navios, enquanto o terceiro seguirá no início de 2013.

A conselheira Donna Jones JP (Conservador), disse que ainda tem preocupações sobre o futuro da BAE em Portsmouth, mas estava feliz de ver um negócio bem sucedido. ”Há muitos brotos verdes positivos surgindo no momento”, disse ela.

“É evidente que a empresa está fazendo todo o possível para tentar manter suas operações em Portsmouth abertas.”

O contra-almirante Francisco Deiana, Diretor de Engenharia Naval da Marinha do Brasil, disse: “A aquisição destes três navios de patrulha oceânicos da BAE Systems vai trazer uma importante contribuição tanto para nossa capacidade de fornecer segurança e proteção para as águas jurisdicionais brasileiras como cumprir com os nossos compromissos com a Autoridade Marítima Brasileira.”

Os navios foram construídos originalmente para o governo de Trinidad e Tobago com um contrato assinado em 2007 – mas este foi encerrado no final de 2010. O primeiro navio foi construído na fábrica da BAE em Portsmouth e os outros dois em seu estaleiro no Clyde.

FONTEwww.portsmouth.co.uk 

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