Marinha da Holanda resgata 17 reféns na costa da Somália

A fragata HNLMS Van Amstel da marinha holandesa, resgatou na última sexta-feira dezessete pessoas que estavam sendo mantidas como reféns em um ‘dhow'( tipo de embarcação com 2 ou 3 mastros normalmente usada pelos piratas na região), suspeito de pirataria ao largo da costa da Somália.

O Ministério holandês da Defesa informou que onze supostos piratas foram levados sob custódia.

 

O navio da Marinha holandesa, localizou o ‘dhow’ quando seu helicóptero realizava um voo de esclarecimento na área.

O ‘dhow’ estava puxando dois botes que transportavam escadas atrás dele, mas os suspeitos piratas as jogaram no mar, uma vez que perceberam que tinham sido descobertos. A fragata HNMLS Van Amstel se dirigiu ao local e fez contato por rádio.

O Ministério holandês da Defesa informou em um comunicado que com o uso de Rhibs(lanchas rápidas), e uma unidade especial de embarque de marines, fez o navio parar, sob a observação segura do Lynx da fragata.” Os marines levaram onze supostos piratas em custódia e apreenderam armas, munições e outros itens que podem ser usados ​​na pirataria. O Ministério disse que também resgatou dezessete reféns, embora suas nacionalidades não tenham sido imediatamente liberadas e não estava claro quando eles foram tomados como reféns. “A tripulação libertada está bem, considerando as circunstâncias e continuou seu caminho”, acrescentou o comunicado.

“Os piratas suspeitos foram transferidos para a fragata. Neste momento, o pessoal da missão Atalanta da União Europeia está discutindo as possibilidades de ação penal contra os supostos piratas.” No mês passado, o navio de guerra da Marinha dinamarquêsa, HDMS Absalon, libertou nove paquistaneses e três iranianos que estavam sendo mantidos em cativeiro pelos piratas somalis na costa da Somália. O governo da república das Seychelles depois concordou em julgar quatro dos piratas somalis, mas ainda não está claro o que acontecerá com os outros piratas. A maioria dos piratas são eventualmente liberados, pois muitos países não podem ou não querem processá-los. Em fevereiro, uma operação semelhante realizada pelo ‘HDMS Absalon’, resultou na morte de dois reféns, enquanto vários outros foram resgatados. Mas como nenhum dos países vizinhos se dispôs a julgar os piratas, os dezessete suspeitos envolvidos no incidente foram libertados em abril.

FONTE: PortNews

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