Por Erich Saumeth
Durante a última Feira Aeronáutica Internacional F-Air 2017, a Marinha colombiana (ARC), mostrou pela primeira vez em exposição estática, um de seus ARP (Aeronave Remotamente Pilotada/drone/ UAV), Scan Eagle da Boeing Insitu.
Atualmente eles estão implantados nas fragatas FS-1500 classe Almirante Padilla, onde são utilizados em missões ISR (inteligência, vigilância e reconhecimento), gerando informações de forma discreta por períodos prolongados de tempo e como suporte operacional.
Este sistema foi comprado em uma transação aproximada de três milhões de dólares, e existe o interesse no futuro, para a compra de um outro sistema, a ser implantado a bordo do Navio de Patrulha Oceânico OPV-80 operado pela Marinha.
O Scan Eagle é um drone com um sistema integrado a uma estação de orientação e controle, além de uma catapulta de lançamento e um dispositivo de recuperação.
Ele é construído pela Insitu (subsidiária da Boeing) e tem 1,19 metros de comprimento e três de largura, pesando cerca de 19 kg e uma carga útil de 6 kg. Ele é impulsionado por um motor de êmbolo (1.5HP) que fornece até 150 km por hora limite de velocidade, por um período de até 15 horas e em altitude máxima de 6.000 metros, com câmeras Alticam-400 geoestabilizadas e EO-640 com 25x de zoom.
A sua recuperação é realizada utilizando o dispositivo com um gancho na ponta da asa para apanhar um cordão pendurado a partir de um mastro entre 9,1-15,2 m, e o drone utiliza o sistema de posicionamento GPS para sua recuperação.
TRADUÇÃOE ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: Infodefensa
Veja aqui no DAN os testes do Scan Eagle com a Marinha do Brasil