O renomado diário alemão Die Welt, em sua edição on-line do dia 26 de abril de 2015, afirma citando o jornalista político Thorsten Jungholt, que o orgulho da indústria de armamentos para exportação alemã, os Carros de Combate Leopard 2 são “absolutamente ineficazes em qualquer confronto com as últimas variantes de seus análogos russos CC T-80 e T-90, para não mencionar os novos T-14, esperados para debutar na parada da vitória de Moscou.
Jungholt, que, de acordo com o artigo, afirma não ser um especialista em assuntos de defesa, baseia-se na avaliação de um ex-oficial de alto escalão do Ministério da Defesa da Alemanha, Hans Ruehle. Ele respondeu a seu tempo no Ministério da Defesa para o planejamento da política de defesa alemã e, agora, suas reflexões extremamente críticas são compartilhadas com os leitores da revista Welt am Sonntag.
De acordo com classificações de Hans Ruehle, não se pode excluir que os novos tipos de blindagem usados nos últimos modelos de carros russos podem resistir a projéteis de penetração cinética, e responder a partir de uma distância letal ao Leopard 2. E esta capacidade de destruir carros inimigos no primeiro tiro, de uma distância de mais de 2 km, foi assumido até agora, indiscutivelmente, como a base para a superioridade tecnológica ocidental.
De acordo com o diário, a razão para o colapso deste princípio é a relutância da Bundeswehr (Exército alemão), ou melhor, dos políticos que a controlam, por núcleos puramente ideológicos de uso em projéteis anti-tanque do que os americanos usaram por um longo tempo nas áreas de suas operações de intervenção século XXI, o urânio empobrecido. O pouco conhecido é que o canhão 120mm dos tanques Americanos são de design alemão.
Ruehle revela que a maioria dos estoques atuais da Alemanha, de munição antitanque calibre 120 mm, que é disparado pelos Leopard 2 são penetradores cinéticos com núcleos de tungstênio, uma munição de eficácia questionável contra a blindagem da última geração de carros de combate russos. Sua conclusão é óbvia. A munição antitanque alemã para o Leo 2 não suporta a eterna tentativa de competição da espada com o escudo.
Segundo o Die Welt, apenas a última geração de canhões 120mm com um comprimento de cano de 55 calibres e a nova munição de núcleo de tungstênio são capazes de conseguir uma vantagem sobre os carros russos (Canhão do Kurganets-25, 2015/03/24). Mas a nova munição eficaz nesse sub-calibre só estará disponível a partir de 2017. Em contrapartida, a nova versão dos CCs Leopard 2A7, mais resistente, equipados com canhão L 55, a Bundeswehr só dispõe de… 20. O jornal lembra a seus leitores que a dissuasão da famosa arma blindada alemã é composta em sua maioria das variantes mais antigas de tanques, A5 (com uma arma L 44, menor) e A6.
O oficial anuncia ao mesmo tempo, e que também é importante para o leitor polaco que, mesmo a última geração de munições com núcleos de tungstênio penetrantes, disparados de canhões mais antigos modelo L 44 das variantes A4 e A5, – dotação principal do exército polonês – eles têm pouca chance de superar em grandes distâncias os últimos blindados russos.
Além disso, o leitor alemão descobre que, com a eliminação de meios do Bundeswehr, o número de Carros de Combate foram reduzidos para apenas 225 Leo 2. O Die Welt declara publicamente que, sem pânico aos desenvolvimentos no Oriente, a compra adicional da indústria alemã de 100 idosos Leopard 2 A4 da reserva, por 22 milhões de euros ordenada pela ministra da Defesa, Ursula von der Leyden é um “inútil desperdício do dinheiro dos contribuintes. A reincorporação foi um passo militarmente inútil ou um placebo”.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: Altair.com