A Marinha da China intensificou suas operações em uma base na África, como evidenciado pelas imagens de satélite. As imagens mostram um grande aumento de atividade e construção em Djibuti, um dos vários países africanos que decidiram levar a expansão da Marinha chinesa a sério em troca de projetos de infraestrutura.
A base, que foi inaugurada em 2017, ainda está sendo construída, e vários dos cais estão em construção desde aquela época. Um píer, com cerca de 1.120 pés de comprimento, foi concluído no final do ano passado e atende aos requisitos de comprimento para o porta-aviões Liaoning e vários navios de assalto.
O analista de inteligência de código aberto (OSINT), Detresfa, divulgou as imagens no Twitter no início do fim de semana. “O projeto de ancoragem naval que está quase completo, estendendo-se a mais de 400 metros da calçada, o cais fica em águas profundas capazes de atracar a maior parte do inventário da Marinha chinesa”, escreveu o analista.
Enquanto a Marinha dos EUA mantém uma presença na África (e os EUA também têm uma base em Djibuti), não se sabe se a expansão da base irá interferir nas operações navais dos EUA. Fortalecida por suas forças armadas em expansão, a China contina a tentar projetar forças além das águas asiáticas e começou a fazer uma presença de patrulha militar mais aberta em águas tão distantes quanto o Golfo de Áden.
FONTE: Warisboring
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN