Em um marco importante para o programa Air Warfare Destroyer (AWD), o primeiro dos três destroyers, o HMAS Hobart, foi lançado ao mar em Adelaide no último dia 23.
Esta é uma conquista fundamental para o programa e um grande passo para a entrega de três navios de guerra altamente capacitados para a Real Marinha Australiana (RMA). O segundo destróier, o HMAS Brisbane, se encontra em um estado avançado de fit-out com mais da metade dos blocos já consolidada.
Uma vez operacional, os navios de guerra terão uma combinação de grande resistência, armas ofensivas e defensivas, flexibilidade e versatilidade. Os destroyers Hobart, Brisbane e Sydney, irão assumir um papel de liderança de comando e controle com as Forças de Defesa australianas e serão capazes de realizar operações multi-missão com forças de coalizão.
O programa Air Warfare Destroyer (AWD) é um dos maiores e mais complexos projetos de defesa já realizado na Austrália e tem sido fundamental na construção de uma forte capacidade de construção na indústria naval da Austrália.
O lançamento do HMAS Hobart se deu através do Governo e da indústria de colaboração, envolvendo uma força de trabalho australiana de cerca de 3.000 pessoas. Isso inclui a AWD Alliance composta pelo estaleiro ASC, da Raytheon Austrália integradora dos sistemas de missão e do Departamento de Defesa, incluindo a Real Marinha Australiana.
O programa também tem sido apoiada a Marinha dos Estados Unidos, Navantia, Lockheed Martin, Forgacs, BAE Systems e MG Engineering.
Com o HMAS Hobart seguindo para esta próxima fase, o segundo e terceiro destroyers, Brisbane e Sydney, irão se beneficiar das lições aprendidas.
Esta experiência se deve há uma estratégia de construção contínua, com um ritmo regular, viabilizando a entrega de novos navios de guerra.
Um plano de construção naval de nível empresarial, terá de prever o futuro a longo prazo da indústria de construção naval australiana e evitar os altos e baixos que experimentaram no passado.
Com o HMAS Hobart na água, o Brisbane, assumirá o seu lugar no Hardstand para se submeter a consolidação do bloco final, e a quilha para o terceiro destróier, Sydney, será estabelecida.
Os AWDS estão sendo construídos para as necessidades específicas de defesa da Austrália e vão proporcionar um aumento significativo nas capacidades de defesa da Austrália. Os AWDS irão proporcionar uma maior proteção para o pessoal das Forças de Defesa Australianas, fornecendo defesa aérea para acompanhar navios, bem como as forças de terra e infra-estrutura em áreas costeiras próximas. Os AWDS também irão terão auto-proteção contra ataque de mísseis e de aeronaves.
Incorporando o sistema de armas Aegis com o radar “state-of-the-art” AN / SPY 1D (V), em combinação com o míssil Standard SM-2, proporcionará um sistema de defesa aérea avançada, capaz de engajar aviões e mísseis inimigos com alcance superior a 150 km.
Os AWDS também vai operar um helicóptero de combate naval MH-60R Seahawk ‘Romeo’ para a vigilância apoiando as principais áreas de guerra. A função de guerra de superfície incluirá mísseis anti-navio de longo alcance e uma arma naval capaz de disparar munições de alcance prolongado em apoio das forças terrestres. Os AWDS também serão capazes de realizar operações anti-submarino, sendo equipado com sistemas de sonar moderno, decoys e torpedos lançados de superfície.
Juntamente com uma série de armas defensivas, todas essas capacidades garantem aos AWDS, os recursos de defesa e ataque em camadas, necessárias para vencer a batalha contra as ameaças convencionais e assimétricas do século 21.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: Navyrecognition