Guerra na Ucrânia: Rússia anuncia novos corredores humanitários

Moradores locais atravessam uma ponte destruída ao evacuarem da cidade de Irpin, perto de Kiev, Ucrânia, 7 de março de 2022 REUTERS/Carlos Barria

REUTERS – A Rússia anunciou novos “corredores humanitários” para transportar ucranianos presos sob seu poder para a própria Rússia e sua aliada Bielorrússia, um movimento imediatamente denunciado por Kiev como um golpe imoral.

As audiências começaram no Tribunal Internacional de Justiça sem representação legal para a Rússia. Moscou boicotou as audiências durante as quais a Ucrânia está buscando uma ordem de emergência para interromper as hostilidades, argumentando que a Rússia aplicou falsamente a lei de genocídio para justificar sua invasão.

A polícia deteve mais de 4.300 pessoas no domingo em protestos em toda a Rússia contra a invasão da Ucrânia por Putin, de acordo com um grupo independente de monitoramento de protestos. O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, se reuniram na fronteira da Ucrânia com a Polônia para discutir os esforços ocidentais para apoiar a Ucrânia e isolar a Rússia, enquanto o presidente da Lituânia, Gitanas Nauseda, alertou Blinken que uma falha em impedir a agressão da Rússia na Ucrânia levaria a um conflito global.

A Cruz Vermelha da China fornecerá ajuda humanitária à Ucrânia “o mais rápido possível”, disse o ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, ao afirmar que a amizade de seu país com a Rússia é “sólida”. A França alertou a Rússia para não recorrer à chantagem sobre os esforços para reviver um acordo nuclear entre o Irã e as potências mundiais, depois que Moscou exigiu uma garantia dos EUA de que as sanções que enfrenta sobre a Ucrânia não prejudicariam seu comércio com Teerã.

TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN

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