REUTERS – A Rússia anunciou novos “corredores humanitários” para transportar ucranianos presos sob seu poder para a própria Rússia e sua aliada Bielorrússia, um movimento imediatamente denunciado por Kiev como um golpe imoral.
As audiências começaram no Tribunal Internacional de Justiça sem representação legal para a Rússia. Moscou boicotou as audiências durante as quais a Ucrânia está buscando uma ordem de emergência para interromper as hostilidades, argumentando que a Rússia aplicou falsamente a lei de genocídio para justificar sua invasão.
A polícia deteve mais de 4.300 pessoas no domingo em protestos em toda a Rússia contra a invasão da Ucrânia por Putin, de acordo com um grupo independente de monitoramento de protestos. O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, se reuniram na fronteira da Ucrânia com a Polônia para discutir os esforços ocidentais para apoiar a Ucrânia e isolar a Rússia, enquanto o presidente da Lituânia, Gitanas Nauseda, alertou Blinken que uma falha em impedir a agressão da Rússia na Ucrânia levaria a um conflito global.
A Cruz Vermelha da China fornecerá ajuda humanitária à Ucrânia “o mais rápido possível”, disse o ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, ao afirmar que a amizade de seu país com a Rússia é “sólida”. A França alertou a Rússia para não recorrer à chantagem sobre os esforços para reviver um acordo nuclear entre o Irã e as potências mundiais, depois que Moscou exigiu uma garantia dos EUA de que as sanções que enfrenta sobre a Ucrânia não prejudicariam seu comércio com Teerã.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN