Altas fontes da FAA disseram ao Clarín defenderam a aquisição do Kfir a um custo de apenas US$ 320 milhões como um caça de transição, para depois passar para uma aeronave “definitiva”, como o F-16 americano ou o Gripen sueco, o que exigirá um investimento não inferior a dois bilhões de dólares a longo prazo.
Fontes próximas ao chefe da Força Aérea, brigadeiro-general Mario Callejo, o Kfir foi definido como um “caça para dez anos”, então após esse período, tentar comprar aviões de caça mais modernos como o F-16 ou o Gripen construído no Brasil com licença sueca.
“O Kfir permitirá que os pilotos não percam a sua formação”, acrescentaram. A ideia é que esta segunda etapa torne-se realidade em 2026. O contrato “chave na mão” do Kfir, inclui 12 monopostos e dois aviões de dois lugares para o treinamento.
As fontes confirmaram que o ex-Comandante de Operações e número três na hierarquia, brigadeiro Mario Roca, afastou-se por “objeções” ao negócio do Kfir e que agora se encontra de licença extraordinária seis meses antes da aposentadoria, como Clarin informou anteriormente.
O ministro da Defesa Agustín Rossi disse que o congelamento do contrato com a Israel Aerospace Industries (IAI) foi decidido porque uma compra dessa magnitude seria “é de responsabilidade do futuro presidente.” Pelo valor envolvido, o contrato deveria ter sido assinado pelo Chefe de Gabinete Aníbal Fernández. Callejo tinha acabado de assinar a parte técnica do contrato que integra o chamado “Plano Transversal Sistêmico (PTS)” de sigilo e que datam de 2011. Nesse plano todas as alternativas que vão desde o Mirage espanhol em desuso, os aviões chineses JF -17 M e os F-16, entre outros.
As fontes confirmaram que o contrato com a IAI “não incluia armas.” Então, os críticos do projeto disseram que “um avião foi comprado, mas não um sistema completo.” Por essa razão, ele estava negociando um contrato com a Rafael empresa israelense de mais de 60 milhões de dólares para comprar mísseis Python, entre outras armas. Eles também explicaram que o software permitirá que o Kfir use outros mísseis Sidewinder americanos usados com o Mirage da Força Aérea Argentina. Callejo participará em 27 de novembro da cerimônia de desativação do Mirage III, que tem 40 anos de serviço, com base em Tandil e assim a Força Aérea não vai ter mais aviões de caça supersônicos.
Além disso, as fontes relataram que “8 dos 12 caças Kfir” virão com o radar Elta 2032 de origem israelense. O resto quando chegar terá o mesmo tipo de radar através de um sistema de enlace de dados”. O orçamento não contempla a compra de “capacetes inteligentes”, e esta decisão estratégica foi também para o candidato que vence no domingo.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: Clarin