Os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama,, e da Rússia, Vladimir Putin, conversaram por telefone nesta segunda-feira sobre o acordo. A pedido de Putin, os dois presidentes falaram sobre o pacto “para conseguir uma cessação de hostilidades na Síria”, informou o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest.
“O fim das hostilidades será aplicado a todas as partes implicadas no conflito sírio que tenham indicado seu compromisso a uma aceitação de seus termos”, afirmou o Departamento de Estado em comunicado.
O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, que conversou no fim de semana em várias ocasiões com seu colega russo, Serguei Lavrov, elogiou o acordo alcançado. “Este é um momento de promessas, mas o cumprimento dessas promessas depende de ações”, ressaltou Kerry em comunicado.
A Comissão Suprema para as Negociações (CSN), principal aliança da oposição da Síria, aceitou “provisoriamente” o acordo alcançado entre Rússia e EUA, afirmou à agência EFE o dirigente opositor Hisham Marwa.
Enquanto isso, a violência não cessa na Síria. No domingo, dois ataques atingiram áreas de maioria xiita de Damasco e na cidade de Homs, cujas autorias foram reivindicadas pelo EI. Ontem, o Observatório Sírio de Direitos Humanos revisou o número de mortos para 184.
Eleições
Ainda ontem, a agência oficial de notícias síria Sana informou que o presidente Bashar Assad convocou eleições parlamentares para o dia 13 de abril. Em um breve comunicado, se especifica o número de deputados eleitos para cada província, entre as quais se incluem regiões como Al-Raqqa e Idlib, que estão controladas pelo Estado Islâmico e outros grupos armados radicais islâmicos, rebeldes e terroristas.