Enquanto isso, não muito longe daqui, a Marinha do Peru vai incorporar 2 novos Navios Patrulha

Navios Patrulha peruanos
Navios de Patrulha Oceânica da marinha peruana – Foto: Laura Urbina

Dois novos navios patrulha oceânicos irão patrulhar a costa peruana a partir de março. Estes são os primeiros dois navios, de um total de quatro, que estão sendo construídas desde 2014 a pedido do Governo, no estaleiro Serviços Industriais da Marinha (SIMA), em Chimbote.

Segundo foi explicado ao El Comercio por oficiais da Marinha do Peru, o Rio Pativilca e Rio Cañete como foram batizados os navios patrulha, eles possuem um comprimento de 55 metros cada. Eles podem transportar 39 tripulantes e navegar até uma distância de 200 milhas da costa.

“É a primeira vez que a Marinha terá navios deste tipo e nesta escala. Até agora os navios patrulha tinham um alcance máximo de 50 milhas. A patrulha a postos de trabalho offshore eram executados por uma fragata de mísseis”, disse o porta-voz.

Os dois navios serão destacados para a Dirección General de Capitanías y Guardacostas. Esta OM da Marinha é responsável por garantir a segurança da costa peruana. Eles podem realizar resgates em situações de emergência e controlar a pesca ilegal, a pirataria e roubo no mar.

“Queremos recuperar a capacidade de executar operações de guarda costeira e domínio marítimo da superfície”, disse o chefe do SIMA, Luis García-Milla. Os outros dois navios patrulha estão sendo construídos em Chimbote, são o Rio Piura e Rio Quilca, atualmente com um total de 24% construídos, devendo estar operacionais em fevereiro do próximo ano.

A construção destes navios tem sido possível graças a um acordo de cooperação com o Governo da Coreia do Sul. De acordo com representantes da Marinha, o trabalho foi adiado devido à magnitude do trabalho e porque muitos dos seus técnicos tiveram que treinar na Coreia do Sul. Por que em Chimbote?

SIMA tem instalações em Callao, Chimbote e no rio Amazonas em Iquitos. De acordo com a Marinha, os quatro navios de patrulha foram montados na região Áncash, devido à capacidade do SIMA-Callao estar sobrecarregada pela construção do  navio escola União, bem como uma embarcação polivalente. Além disso, SIMA oferece serviços de reparação a terceiros.

TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN

FONTE: El Comercio Peru

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