Os esforços dos EUA no Oriente Médio apoiam o direito de Israel de se defender do terrorismo e de conter a violência, informou o DoD (Departamento de Defesa)
Falando sobre os antecedentes, foram discutidos os esforços dos EUA no Oriente Médio, à medida que o conflito continua a crescer em Gaza.
“Como comunicamos anteriormente, os EUA continuam empenhados em garantir a segurança e o bem-estar dos seus aliados e parceiros, particularmente face às crescentes ameaças em toda a região”, disse um alto funcionário do DoD.
Parte deste compromisso são as mudanças ordenadas pelo Secretário de Defesa Lloyd J. Austin III na postura de defesa dos EUA na região.
Austin ordenou que o grupo de ataque do porta-aviões USS Dwight D. Eisenhower fosse para a área de operações do Comando Central dos EUA. Isto se soma ao grupo de ataque do porta-aviões USS Gerald R. Ford que permanecerá no Mar Mediterrâneo Oriental.
O secretário também ordenou o envio de baterias de THAAD e Patriot adicionais para a região. Estes ativos e pessoal irão reforçar a proteção das forças dos EUA na região.
Finalmente, “um número adicional de forças foi colocado em preparação para o destacamento para aumentar a sua prontidão e garantir uma resposta rápida, se necessário. Estas medidas são fundamentais para reforçar os esforços de dissuasão regional, salvaguardar as nossas tropas e ajudar na defesa de Israel”, informou o DoD.
O envio de grupos de ataque de porta-aviões para a região envia uma mensagem clara a todas as partes no Oriente Médio. “Nossos grupos de ataque de porta-aviões nos dão a capacidade de lançar operações de forma independente, em qualquer lugar do mundo e imediatamente após a chegada. Quando os enviamos para algum lugar, estamos enviando uma forte sinalização aos nossos adversários, mas também aos nossos aliados e parceiros, sobre a profundidade do nosso apoio e a capacidade militar dos EUA de responderem de forma rápida e dinâmica a contingências em qualquer lugar do mundo”.
Os CSG fornecem uma ampla gama de apoio, desde a coleta de informações ao domínio marítimo e ataques de longo alcance. Este é um movimento estratégico para mostrar o apoio norte-americano não apenas à região, mas também para apoiar Israel e o seu direito de se defender dos brutais ataques terroristas do Hamas em 7 de outubro.
Estes meios navais e o envio de aviões de combate para a região constituem uma real dissuasão. “O nosso conselho para aqueles que possam tentar explorar a situação ou amplificar o conflito é simples: não o façam!”.
As capacidades militares e o pessoal da região sempre mantêm o direito de autodefesa. Os ataques serão respondidos de forma decisiva “na hora e no local de nossa escolha”.
O DoD também abordou os aspectos humanitários do ataque terrorista do Hamas. “A perda de vidas inocentes, incluindo cidadãos norte-americanos, civis israelenses e palestinos, é verdadeiramente dolorosa. Trabalhamos em todos os níveis, da Casa Branca ao Departamento de Estado e o de Defesa, para priorizar a proteção e a segurança dos civis, bem como garantir a entrega de ajuda humanitária que salva vidas em Gaza”.
Os civis não devem ser alvos deliberados. “Nosso parceiro, Israel, é um país cumpridor da lei, obrigado a aderir à lei dos conflitos armados. O Hamas, uma organização terrorista, não o fez, não o faz e continua a visar deliberadamente civis e a mantê-los como reféns”.
O Irã e os grupos pró iranianos continuam a ser obstáculos à paz na região. O Hamas é um grupo de Teerã, assim como o Hezbollah libanês e muitos grupos que operam na Síria e em partes do Iraque. Os EUA na Síria e no Iraque têm sido alvos e o USS Carney, um contratorpedeiro dos EUA que opera no Mar Vermelho, frustrou ataques com mísseis de cruzeiro e drones suicidas na semana passada.
“Vemos uma perspectiva de uma escalada mais significativa contra as forças e o pessoal dos EUA no curto prazo. E sejamos claros: a estrada leva de volta ao Irã, que financia, arma, equipa e treina milícias e forças por toda a região”.
FONTE: DoD