O lançamento do futuro porta-aviões da Marinha dos EUA, o USS Gerald R Ford (CVN-78), revelou grandes falhas que possam comprometer o desenvolvimento das capacidades desta nova geração de porta-aviões movido a energia nuclear.
Tão recentemente confirmada pelo Boston Globe, depois de concordar em um relatório do Pentágono, o qual possui imperfeições em componentes permanentes, incluindo a incapacidade do aumento de lançamento do número de aeronaves nas decolagens, o que põe em causa a fiabilidade o projeto.
De acordo com dados divulgados por especialistas militares no documento, o navio, que está em sua fase de testes no estaleiro da Virginia, seria pouco eficaz no aumento do número de voos a partir da sua capacidade de lançamento de convés, sendo ate mesmo menos eficaz do que os seus antecessores,os porta-aviões da classe Nimitz.
Então, até agora, o USS Gerald Ford alcançou apenas uma taxa de 240 lançamentos sem falha, o que está longe dos 1.250 lançamentos, no relatório fala que ele deverá ser possível realizar o lançamento eletromagnético do sistema da catapulta (Conhecido como sistema EMALS).
Outra deficiência está no radar de banda dupla avançada que foi desenvolvido pela empresa os EUA Raytheon Company, para ser capaz de executar o trabalho de vigilância aérea, ameaças e local da coleta de dados, embora ainda não se sabe exatamente se o mesmo pode confiável e preciso.
Por outro lado, devemos saber que o trabalho de braços de elevação construído como planejado desde o início, juntamente com equipamentos de comunicação, não têm seguido o avanço relevante. A causa de muitos destes problemas teria sido a elevada porcentagem de componentes completamente novos (até 40% do navio), incluindo os seus sistemas de tecnologia que trazem estas deficiências .
Tudo isso pode fazer com que, tal como especificado no relatório do Pentágono, podem afetar a capacidade defensiva e o porta-aviões ficar mais “vulnerável a ataques” e até mesmo ter “limitações para operações de rotina.
“No entanto, essas mesmas fontes explicaram que Thomas Moore, gerente do programa do Almirantado, que o referido navio possui tempo ainda até o comissionamento para mais progressos no desenvolvimento do USS Gerald Ford e salientou a dificuldade colocada por essas tecnologias como “desafios de desenvolvimento”, mas será “um grande navio.”
O Ano de 2016 permanece sendo como a data de entrega, pois nem o relatório ou qualquer outra fonte confirmou que a data para a entrega do navio a Marinha, sofreria alterações. O que pode ser mudado seria o início da produção do segundo e do terceiro navio da classe, o USS John F. Kennedy (CVN-79) e o USS Enterpise (CVN-80), pelo menos até que se obtenha uma melhoria no primeiro navio da classe.
Como resultado, essas restrições não só aumentaram a controvérsia que gerou a implementação deste projeto multimilionário, no valor de mais de US$ 12 milhões, num contexto de redução do orçamento como esta sendo experimentado agora nos Estados Unidos. Na verdade, de acordo com dados fornecidos pelo EUA diariamente, foi lançado os custos de produção do navio durante novembro passado o que já ultrapassam 22% do inicial estipulado. Espera-se que até 10 novos navios da classe Gerald Ford seja produzidos para a substituição progressiva dos navios da classe Nimitz, que estão operando há mais de 25 anos.
FONTE : defensa.com
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO : Defesa Aérea & Naval