Por Guilherme Wiltgen
Após o bem sucedido resgate dos imigrante no Mediterrâneo, a Corveta Barroso (V 34) acabou de chegar ao porto de Beirute, sob uma tempestade de areia vinda do deserto.
O navio suspendeu da Base Naval do Rio de Janeiro em 08.08 para assumir como Navio Capitânia da Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FTM-UNIFIL), rendendo a Fragata União (F 45), que após a cerimônia de “Handover”, retorna ao Brasil.
Esta é a primeira vez que a Marinha do Brasil envia a sua mais nova corveta para cumprir a missão na FTM-UNIFIL sob a égide da ONU.
Na sua derrota, rumo ao porto de Beirute, fez escalas em Salvador (BA), no Brasil; em Las Palmas, na Espanha; e em Nápoles, na Itália.
A sua chegada ao Líbano estava prevista para o dia 7 de setembro mas, na sexta-feira, 4 de setembro, por volta das 13:30, hora de Brasília (18:30Hs na Itália), a Corveta Barroso, que se encontrava navegando no Mar Mediterrâneo a 170 milhas da Sicília, Itália, recebeu um comunicado do Centro de Busca e Salvamento Marítimo (MRCC) italiano, por meio do sistema automático de comunicações do serviço internacional de Busca e Salvamento, sobre a existência de uma embarcação com risco de afundar com cerca de 400 imigrantes, com destino à Europa.
O MRCC solicitou ao navio brasileiro que se aproximasse da posição conhecida da embarcação, a cerca de 150 milhas da terra mais próxima, Peloponeso, Grécia, tendo o navio chegado ao local após uma hora de navegação e resgatando com sucesso 220 pessoas, que foram desembarcadas em segurança no porto italiano de Catânia.