Segundo as Forças Armadas da Coreia do Sul, os mísseis foram atirados da base de Tongchangri, perto da fronteira com a China, e voaram por 1.000 km, caindo no mar na zona econômica exclusiva do Japão.
Nenhum dano foi registrado desde o lançamento, às 7h36 (19h36 de domingo em Brasília). O primeiro ministro do Japão, Shinzo Abe, chamou o teste militar de “uma ação extremamente perigosa”.
Os militares sul coreanos informaram que farão uma reunião de segurança nacional com o presidente em exercício, Hwang Kyoahn, e as forças americanas, que tem 28,5 mil soldados para fazer a segurança do país.
O novo lançamento é uma reação aos exercícios militares anuais que Coreia do Sul e Estados Unidos, que começam na quarta (8). Na semana passada, o regime norte coreano ameaçou tomar “fortes medidas retaliatórias”.
O último teste com mísseis foi em 12 de fevereiro. Na ocasião, a imprensa oficial afirmou que se tratava de um novo foguete, chamado de Pukguksong2, e que o país continuaria testando novas armas.
Dias depois da ação militar, Japão e Coreia do Sul pediram sanções mais pesadas ao regime do ditador Kim Jongun e os EUA pressionaram a China a impor uma punição mais forte a seu aliado.
Outro fator que pode contribuir para pressionar o país é o uso de armas químicas no assassinato de Kim Jong nam, meio irmão do ditador norte coreano, morto no aeroporto de Kuala Lumpur, na Malásia, em 13 de fevereiro.
FONTE:Folha de São Paulo