O Almirante Zambellas disse: “Em 2012, o primeiro-ministro identificou o tópico “Defesa marítima”, como uma área fundamental para cooperação entre o Reino Unido e o Brasil. Isso reflete a mudança radical em nossa relação bilateral com a Marinha do Brasil nos últimos anos e a nossa ambição para conseguir ainda mais. A visita do Almirante Moura Neto esta semana, tem sido fundamental para isso, explorando oportunidades industriais de marinha à marinha, fortalecendo ainda mais a nossa parceria prática e nossa profunda amizade. “
O Almirante Moura Neto também passou um tempo no HMS Collingwood, onde ele discutiu as possibilidades de treinamentos colaborativos. De lá, ele visitou a escola de engenharia HMS Sultan em Gosport para ver os serviços disponíveis para os formandos e para discutir os desafios comuns enfrentados por ambas as marinhas em assegurar os elevados níveis de competência técnica exigida dos homens e mulheres que servem em navios de guerra modernos.
Na sede do Comando da Marinha, no HMS Excelent, Portsmouth, o Almirante foi recebido por uma guarda de honra antes de receber uma série de resumos sobre o futuro da Royal Navy.
Mais tarde, ele visitou acompanhado pelo First Sea Lord, a bordo de um dos mais novos destroyers da RN, o Type 45 HMS Dragon, onde o Comandante do navio, Capitão Iain Lower, teve o prazer de renovar o seu relacionamento com o Almirante Moura Neto, pois o mesmo o conheceu durante a visita do First Sea Lord ao Brasil em 2012.
De interesse fundamental para a delegação brasileira foi a construção dos dois novos porta aviões, HMS Queen Elizabeth e HMS Prince of Wales, pois a Marinha do Brasil está estudando a construção do seu próprio porta-aviões até 2028.
O almirante teve o prazer de ver o HMS Queen Elizabeth in loco em Rosyth, enquanto o navio se aproxima a fase final de sua construção antes de seu lançamento neste verão. Os porta aviões da classe QE, serão os maiores e mais poderosos navios de guerra de superfície já construídos para a Royal Navy e vão representar um salto na capacidade da RN, proporcionando efeito estratégico e de influência em todo o mundo.
Um projeto igualmente importante para a Marinha do Brasil é a construção de cinco submarinos de ataque francês do projeto Scorpene, onde quatro serão convencionais, movidos a diesel e eletricidade, enquanto o quinto terá um reator nuclear. Com isto em mente o Almirante foi mostrado em torno de submarinos da Marinha Real, na base naval de HMNB (Her Majesty’s Naval Base) Clyde e teve a oportunidade de debater sobre a complexidade da construção, suporte e operação de submarinos nucleares.
Com base no memorando de entendimento que foi assinado pelo First Sea Lord Admiral Sir George Zambellas e pelo Almirante Moura Neto, em setembro de 2012, a visita foi um sucesso, contribuindo para melhorar ainda mais a relação de trabalho entre a Royal Navy e um parceiro estratégico, numa região cada vez mais importante .
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval