Argentina vinha negociando aeronaves com os russos, mas na verdade, os caças que estavam analisando são muito desatualizados, se você estiver objetivando as Falklands e eles têm um registro muito ruim para o serviço pós-venda aos clientes.
O movimento, que elevou ainda mais as tensões no Atlântico Sul na noite passada, segue uma visita de três dias feita pela presidente Kristina Kirchner a Pequim na semana passada, em que a Argentina garantiu acordos econômicos e investimento financeiro significativo para fortalecer sua fraca economia.
A notícia surge depois da decisão da Argentina de abandonar as conversações com Vladimir Putin para garantir 12 bombardeiros Sukhoi Su-24 ‘Fencer “, capazes de chegar a Port Stanley.
Fontes informara na noite passada ao Sunday Express, que o acordo com a Rússia, revelado pelo jornal em setembro, tinha parado após uma série de atrasos e preocupações sobre o pós-venda e manutenção.
No entanto, agora a Argentina irá receber 20 dos aviões de combate mais avançados do mundo, o JF-17(SIC).
A presidente Kirchner tem causado contante preocupação para o Ministério das Relações Exteriores da Inglaterra, com sua campanha para gerar apoio político internacional para as ilhas a serem devolvidas para a Argentina.
No mês passado, o Ministério da Defesa revelou que o sistema de defesa aérea Rapier, atualmente baseado em Mount Pleasant para combater qualquer ameaça aérea potencial, precisa ser atualizado, com as fontes acrescentando que o uso operacional de rotina também precisam ser aumentados.
A China prometeu mais de £ 162 bilhões em investimentos para a América Latina ao longo dos próximos cinco anos, e indicou que vai amortizar milhões emprestados há vários anos, permitindo que nações como a Argentina, possam reconstruir suas economias.
Fundamentalmente, o pacote financeiro inclui equipamento militar para voltar a dar vida a força aérea aleijada da Argentina que, ao longo dos últimos 18 meses, tentou comprar aviões de Israel, Espanha e, mais recentemente, Moscou.
Em um “grupo de trabalho” formado pelos dois países, Pequim concordou em fornecer cerca de 20 caças FC-1/JF-17 “Thunder”, produzidos pela Chengdu Aircraft Corporation.
O caça monoplace, monomotor, tem uma velocidade máxima de Mach 1.8 a uma altitude de 55.000 pés e alcance de combate de 840 milhas, que lhe permite voar confortavelmente a Port Stanley e volta a partir da base aérea Tierra del Fuego, no sul da Argentina.
Ele também tem a capacidade de carregar uma série de armas, incluindo mísseis ar-ar e bombas guiadas a laser.
A colaboração ajudará a aumentar a influência da China na região, já que Pequim financia projetos como as barragens Néstor Kirchner y Jorge Cepernic, a ferrovia Belgrano Cargas e a usina nuclear Atucha, o que irá gerar mais de 20 mil postos de trabalho.
Uma fonte sênior da RAF disse: “A aquisição de aviões chinês é preocupante; eles são modernos, rápidos e muito capazes. No entanto, temos uma capacidade robusta nas Malvinas e imagino que a presidente Kirchner está tentando reforçar suas forças armadas, para fortalecer sua política externa na mesa de negociação. “
O caça chinês JF-17, se baseia nos velhos Mig 21 da União Soviética, a espinha dorsal no passado da força aérea soviética, por isso tem excelente pedigree. E é mais barato do que o que a Rússia tem a oferecer, e tem uma reputação de ser confiável e ter uma gama de armamento extremamente ampla.
“É equivalente ao Gripen sueco, que originalmente a Argentina tentou adquirir do Brasil antes que o negócio fosse interrompido pela Grã-Bretanha, pois contém 30 por cento de peças britânicas.
“Certamente permitirá a força aérea da Argentina voar sobre Port Stanley, embora ele não seja páreo para os Typhoons da RAF, e seus pilotos não têm a formação assimétrica que os pilotos ingleses tem.
Além disso, temos o destroyer de defesa aérea mais formidável do mundo, o Type 45.
“Este acordo dará a China o primeiro mercado de exportação para este novo avião de combate, que foi desenvolvido com o Paquistão, e parece que a China está disposta a oferecer Argentina muito boas condições de financiamento.”
Ele acrescentou: “Há definitivamente um aspecto de tentar restaurar o orgulho marcial argentino, tendo em conta que é um enorme problema a questão ‘Malvinas’ por lá. É vital para ela ser capaz de dizer “nós podemos retomar as ilhas “.
“Se bem que ela deverá ser substituída por um candidato moderado quando deixar o poder em Outubro, e seria um erro pensar que esta questão desapareceria.”
FONTE: Sunday Express