“Não havia nenhuma surpresa para nós no último livro branco”, disse o funcionário aos jornalistas que viajam para o Havaí com o secretário de Defesa dos EUA, Ash Carter. “As tendências descritas nesse documento são tendências que temos seguido há alguns anos”, acrescentou.
Em sua estratégia militar, o Conselho de Estado – gabinete da China – disse que a Marinha irá expandir suas operações em direção ao mar aberto, enquanto a força aérea vai ampliar seu foco para incluir as operações ofensivas, bem como a defesa de território da China.
A emissão do documento pela China é um sinal positivo de que Pequim tem mostrado algum nível de transparência, disse o oficial de defesa. Mas, como a China continua a se expandir por ilhas artificiais no mar do sul do país, as verdadeiras intenções militares seguem misteriosas, disse o funcionário.
As autoridades americanas têm buscado mais clareza a partir de Pequim sobre seus gastos militares, políticas e hardware de aquisição de planos.
Quando o presidente dos EUA, Barack Obama, visitou Pequim no ano passado, os dois países concordaram em adotar algumas “medidas de confiança” para melhorar o relacionamento.
Como cortesia, Pequim notificou Washington com antecedência de que iria lançar o livro branco, assim como os EUA disse à China que o Pentágono iria lançar a sua própria análise do poder militar chinês no início deste mês.
Fonte: Dow Jones Newswires via Exame.com