China inventa ‘camada invisível’ ultrafina para navios e caças stealth

J-20
Caça stealth chinês J-20

Uma equipe de pesquisadores da China anunciou ter criado um material capaz de esconder as melhores máquinas de guerra do mundo dos mais poderosos radares antifurtivos… e eles tornaram a tecnologia aberta ao público.

Materiais similares de tecnologia furtiva (stealth) estão disponíveis há algum tempo, mas o que foi desenvolvido na Universidade Huazhong de Ciência e Tecnologia se destaca por ser dez vezes mais fino do que seus análogos, tornando possível usá-lo para esconder virtualmente qualquer máquina de combate – de navios a aviões, passando por caças, segundo algumas especulações.

No artigo publicado no Journal of Applied Physics, a equipe de cientistas chineses explica que, em frequências ultra-altas abaixo de 2 GHz, os materiais convencionais que absorvem as microondas emitidas pelos radares são limitados em sua aplicação por serem muito grossos ou por terem uma faixa de absorção muito estreita. A diferença da finíssima ‘capa da invisibilidade’ desenvolvida pela Universidade de Huazhong, por outro lado, é que ela pode ser ajustada para absorver uma gama de frequências mais alta.

Diagrama do desenvolvimento chinês

Os radares de microondas transmitem sinais que, ao serem refletidos pelos objetos em seu campo de alcance, são detectados por um conjunto de antenas, o que os ajuda a ver objetos obscurecidos por nuvens, por exemplo. Materiais de tecnologia furtiva são capazes de absorver alguns desses sinais emitidos para fazer um objeto parecer muito menor do que realmente é aos olhos dos radares. Como resultado, por exemplo, um avião inimigo se torna indistinguível de um pássaro nos céus.

Atualmente, a tecnologia stealth é considerada um dos elementos-chave para a conquista da supremacia militar. Nesse sentido, e na medida em que os equipamentos de detecção por radar continuam a se aperfeiçoar, a invenção de materiais ultrafinos capazes de absorver frequências ultra-altas “será amplamente útil”, segundo observaram os autores do artigo.

FONTE: Sputniknews

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