Por Megha Rajagopalan e Ben Blanchard
PEQUIM (Reuters) – Uma fragata da Marinha chinesa evacuou 225 cidadãos estrangeiros do Iêmen, que está em conflito, disse o Ministério das Relações Exteriores, na primeira vez que o exército chinês ajudou outros países a retirarem cidadãos durante uma crise internacional.
Pessoas de dez nacionalidades diferentes estavam entre os retirados na tarde de quinta-feira em Áden, segunda maior cidade do Iêmen, e transportados para Djibouti, divulgou o ministério em nota em seu site na quinta-feira.
O órgão disse que governos estrangeiros -Paquistão, Etiópia, Cingapura, Itália, Alemanha, Polônia, Irlanda, Grã-Bretanha, Canadá e Iêmen – pediram ajuda da China.
Uma fonte diplomática familiar com a operação disse que o conflito chegou perto do navio de guerra chinês.
Uma porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Alemanha confirmou que a China levou três alemães para Djibouti, adicionando que Berlim estava “muito agradecida ao governo chinês por seu apoio”.
A violência tem se espalhado pelo Iêmen desde o ano passado, quando militantes xiitas houthi, apoiados pelo Irã, tomaram a capital, Sanaa, e retiraram o presidente Abd-Rabbu Mansour Hadi. Uma aliança liderada pela Arábia Saudita atacou os rebeldes com ataques aéreos na semana passada.