China desmente envio de navios de guerra para ajudar a Rússia

Liaoning (CV16)

A China garantiu ontem que não planeja enviar navios militares para lutar ao lado da Rússia na Síria, desmentido assim notícias, nomeadamente da imprensa russa, que davam conta de que esta seria a intenção de Pequim e que envolveria a participação do Liaoning (CV 16), o seu único porta-aviões.

“Posso dizer que no que diz respeito aos navios de guerra chineses, por exemplo o Liaoning, tanto quanto sei, não existe nenhum plano. Neste momento o Liaoning está efetuando adestramento técnico e exercícios militares”, explicou ontem, em conferência de imprensa, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Hua Chunying. O Ministério da Defesa da China, por sua vez, disse não ter nada a acrescentar as estas declarações.

A coligação internacional liderada pelos Estados Unidos levou a cabo 18 ataques aéreos contra alvos do Estado Islâmico no Iraque e na Síria nesta terça-feira, anunciou ontem a o Comando da Força Conjunta. Dezesseis dos bombardeios foram no Iraque, atingindo unidades táticas, veículos, posições estratégicas, armas e edifícios perto de oito cidades. Na Síria foram atingidas duas unidades táticas, um veículo e um edifício perto das cidades de Al Hawl e Ar Raqqa.

O Ministério da Defesa russo informou ontem também que os seus aviões bombardearam 40 alvos do Estado Islâmico nas últimas 24 horas, tendo destruído oficinas perto de Aleppo usadas pelos terroristas para fabricar artefatos explosivos para os homens bombas.

Soube-se ontem que um caça russo aproximou-se bastante de um avião da Força Aérea dos Estados Unidos no sábado passado para o identificar, “não para o assustar”, noticiou a agência de notícias ITAR-TASS citando o Ministério da Defesa. Segundo a mesma fonte as duas aeronaves estiveram entre 2 a 3 Km de distância.

FONTE: DN
ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval
FOTO: Ilustrativa

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