O terceiro porta-aviões da Marinha da China pode ser construído até 2021, devendo a pista de decolagem ser equipada com catapultas à vapor em vez de Ski-jump, informou o “South China Morning Post”.
Atualmente a China tem em serviço o porta-aviões Liaoning, antigo cruzador soviético Varyag, comprado pela China à Ucrânia.
No fim de dezembro de 2015 o Ministério da Defesa da China anunciou o início da construção do novo porta-aviões para a Marinha – PLA Navy, o primeiro a ser desenvolvido de forma independente pelo país.
“O primeiro porta-aviões (Type 002), segundo as previsões, será construído até 2021”, segundo o “South China Morning Post” citando o analista militar chinês Gouliang.
Segundo ele a China planeja a construção de dois porta-aviões deste tipo, cujo deslocamento será de 85 mil toneladas (enquanto o Liaoning, desloca 55 mil toneladas).
Entretanto, uma fonte militar comunicou ao jornal que o porta-aviões será equipado com catapultas à vapor em vez de Ski-jump.
“Há alguns problemas técnicos no equipamento dos porta-aviões com motores nucleares, por isso o Type 002 vai utilizar catapultas à vapor. É um avanço, em comparação com o Liaoning e o porta-aviões Type 001A, que é equipado com Ski-jump”, acrescentou a fonte.
O primeiro porta-aviões chinês Liaoning era o antigo cruzador soviético Varyag, que após o fim da União Soviética pertencia a Ucrânia. O porta-aviões entrou no serviço da Marinha chinesa em setembro 2012 e já em novembro foram anunciados testes bem-sucedidos de aterrissagem do caça J-15 no convoo do navio.
FONTE: Sputnik