A Embaixada da China no Japão rejeitou na segunda-feira o plano da OTAN de se expandir para a região da Ásia-Pacífico, denunciando que viola as regras da ONU. Nesse sentido, exortou Tóquio a abster-se de realizar ações que prejudiquem a confiança entre os países da zona nas suas interações com a Aliança Atlântica.
Em maio, o governo japonês confirmou a intenção do bloco militar de abrir seu primeiro escritório de ligação com a Ásia no Japão. “Já estamos em negociações, mas os detalhes ainda não foram finalizados”, disse o ministro das Relações Exteriores do Japão, Yoshimasa Hayashi, na época.
De sua parte, a China acredita que a medida pode prejudicar a paz e a estabilidade regional. “A OTAN repetidamente declarou publicamente que é uma aliança regional e não busca expansão geopolítica. A Ásia está além dos limites geográficos do Atlântico Norte e não precisa de uma réplica desse bloco militar”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin , em junho.
Aposta no diálogo
Entretanto, surgiu recentemente que o diretor do Gabinete da Comissão Central para os Negócios Estrangeiros do Comité Central do Partido Comunista Chinês, Wang Yi, propôs ao Japão e à Coreia do Sul manter conversações a nível de vice-ministro dos Negócios Estrangeiros com vista a uma cimeira trilateral.
Segundo o responsável chinês, os três vizinhos devem “criar um ambiente para um recomeço antecipado das reuniões entre os líderes”.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: RT