A Marinha do Chile pediu a autorização do governo e financiamento para comprar o navio de transporte e assalto anfíbio Sirocco de 12 mil toneladas, de acordo com fontes do setor, que confirmaram ao Infodefensa no Chile.
Segundo fontes, o comandante-em-chefe da Marinha chilena, almirante Edmundo González, confirmou o interesse do governo em incorporar navio oferecido pelas autoridades francesas. No entanto, conseguindo completar a venda devera se dar com o sucessor de González, o almirante Enrique Larrañaga, que toma posse no próximo 18 de junho.
O Sirocco será retirado de serviço pela Marine Nationale no final deste ano, como parte da implementação de cortes militares anunciadas no Livro Branco da Defesa, publicada pelo Governo francês em abril.
Como parte dos planos para aumentar a sua capacidade de projeção de força do mar, no final de 2011, o Chile adquiriu o irmão gêmeo do Sirocco, o Foudre. O navio foi rebatizado Sargento Aldea e se juntou à frota do país sul-americano no início de 2012.
Os planos da Marinha do Chile consideram ter dois navios de assalto anfíbio, de modo que um dos navios estará sempre em condição de trabalho, enquanto o outro estará em períodos regulares de manutenção ou reparos inesperados.
Os mesmos planos estabelecem uma preferência para os dois navios de assalto do mesmo modelo, para reduzir os custos operacionais e de logística.
De acordo com fontes em Santiago, o contrato de transferência assinado no final de 2011 do Foudre, possui uma cláusula incluída que dá ao Chile a primeira opção para comprar o Sirocco.
Em 2012, a Marinha do Chile ativou a Brigada Anfíbia Expedicionária (BAE) com 1.400 efetivos. A força, descrita como de rápida implantação, consiste de dois batalhões de fuzileiros e outras unidades de apoio, além de uma bateria anti-aérea móvel da Força Aérea.
FONTE: Indodefensa
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval