Por James Pearson e Ju-min Park
SEUL (Reuters) – Dois bombardeiros B-1 dos Estados Unidos sobrevoaram a Coreia do Sul nesta terça-feira em uma demonstração de força e de solidariedade com os aliados sul-coreanos, depois de um teste nuclear realizado pela Coreia do Norte na semana passada e ao mesmo tempo que um enviado dos EUA pediu por uma resposta rápida e firme da ONU para o regime de Pyongyang.
O enviado dos EUA para a Coreia do Norte, Sung Kim, afirmou ainda nesta terça na capital sul-coreana, Seul, que os Estados Unidos permanecem abertos ao diálogo com os norte-coreanos sobre o fim do programa de armas nucleares de Pyongyang.
“Nossa intenção é assegurar a resolução mais forte possível (do Conselho de Segurança da ONU) que inclua novas sanções o mais breve possível”, disse Kim a repórteres após reunião com seu homólogo da Coreia do Sul.
Kim acrescentou que os EUA irão trabalhar com a China, principal aliada diplomática da Coreia do Norte, para fechar as brechas existentes nas resoluções já em vigor, que foram reforçadas com o apoio de Pequim em março.
“A China tem sido bastante clara de que compreende a necessidade de uma nova resolução do Conselho de Segurança da ONU em resposta ao mais recente teste nuclear norte-coreano”, disse Kim.
No entanto, China e Rússia, que se opõem fortemente à recente decisão dos EUA e da Coreia do Sul de instalar um avançado sistema antimísseis no Sul para conter a ameaça do Norte, têm demonstrado relutância em aprovar novas sanções.